O estado de São Paulo terá neste sábado (5) o Dia D contra a Covid, um mutirão para imunizar as cerca de 442 mil pessoas que já deveriam estar com o esquema vacinal completo contra a doença, mas não voltaram aos postos de saúde para tomar a segunda dose. No caso da capital paulista, são 150 mil pessoas.
Apesar de algumas cidades terem suspendido a vacinação por conta do feriado de Corpus Christi, na quinta (3), os mais de 5 mil postos de todo o estado estarão abertos para vacinação no Dia D. No caso de Franca, a Prefeitura não emitiu qualquer comunicado a respeito. Portanto, o processo de imunização na cidade neste sábado é uma incógnita.
Ao longo desta semana, funcionários de saúde fizeram uma busca ativa para encontrar o público-alvo da ação e incentivá-lo a tomar a completar a imunização contra a Covid-19. “A gente escuta muito dos pacientes que eles se esqueceram. Curiosamente, há um esquecimento em relação à segunda dose”, disse Miruna Melo, chefe de divisão de saúde em Guarulhos, na região metropolitana.
No Brasil, todos os imunizantes disponíveis contra a Covid-19 são de dose dupla, então é preciso se atentar aos prazos para evitar de perder a segunda dose. No caso da Coronavac, o intervalo necessário é de 28 dias, mas para as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer, esse período se estende para 12 semanas.
O esquema de drive-thrus, que faz aplicação apenas de primeiras doses na capital paulista, está interrompido e voltará a funcionar somente na segunda-feira (7), quando novos grupos começam a ser imunizados, como é o caso das grávidas e puérperas com mais de 18 anos na capital. Com ou sem comorbidades, elas poderão receber as vacinas CoronaVac e Pfizer, mediante a recomendação médica do profissional que acompanha a gestação.
No restante do estado, a imunização das grávidas e puérperas acima de 18 anos tem o mesmo requisito, mas só terá início na quinta-feira (10).
G1