O Dia Mundial de Esclarecimento sobre a Espondilite Anquilosante é comemorado dia 7 de maio. Durante todo este mês, reumatologistas buscam conscientizar a população sobre os sinais e sintomas da doença crônica, que pode começar com uma dor persistente nas costas. Com o passar do tempo, os ossos das vértebras crescem e formam nódulos, fundindo-se uns com outros, causando rigidez e dificuldade de movimentos.
O paciente pode ficar tão curvado que fica impossibilitado de olhar para frente (somente para baixo). Ao contrário do que se pode pensar, a doença começa na juventude.
É importante ficar atento aos sintomas. Dor intensa, persistente, insidiosa nas costas por mais de três semanas, que piora quando o paciente está em repouso e melhora durante o dia e com exercícios físicos pode ser um sintoma de espondilite anquilosante, doença inflamatória, autoimune, que se origina nas articulações sacrilíacas e que geralmente surge no final da infância mas se manifesta mais tarde.
A causa é ainda desconhecida — pode haver predisposição genética — e não há cura, mas há tratamento. Em caso de dúvida sobre os sintomas deve-se procurar um especialista: quanto mais cedo o diagnóstico, melhores os resultados do tratamento.
Bio-Manguinhos tem algumas Parcerias para Desenvolvimento Produtivo para tratar doenças reumatológicas no âmbito do SUS.
Estas doenças causam no corpo o aumento da quantidade de produção de uma substância chamada de fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa). Isto faz com que o sistema imunológico do corpo ataque o tecido saudável, causando inflamação. O bloqueio do TNF-alfa com o biofármaco pode reduzir a inflamação.
A espondilite anquilosante é um tipo de artrite que é basicamente caracterizada pela inflamação da espinha e das juntas da espinha. Anquilosante significa “fusão”; “espondilite” significa “inflamação da espinha”. Os primeiros sintomas geralmente incluem dor e rigidez na parte inferior das costas e nádegas, se manifestando de forma gradual. Outros sintomas podem também surgir, tais como perda do apetite, febre moderada e cansaço.
À medida que a doença progride, a espinha pode se tornar cronicamente inflamada ou rígida, limitando a motilidade do paciente. A doença em estágio avançado pode levar à formação de um novo osso nas juntas da espinha, deixando-a numa posição fixa. Apesar de a gravidade da doença variar de pessoa para pessoa, alguns pacientes apresentam incapacidade funcional e os pacientes com a doença em gravidade progressiva, podem desenvolver algumas deformidades.
Geralmente, o diagnóstico é feito com base no exame clínico, histórico do paciente e teste de imagem por Raio-X – entretanto, acredita-se que quando o diagnóstico é confirmado por teste de raios-X, a doença já pode ter surgido há cerca de 7 a 10 anos. Não há recuperação da articulação danificada. O tratamento pode incluir anticorpos monoclonais (medicamentos biológicos) para o controle dos sintomas e melhora da qualidade de vida do paciente e cirurgia nos casos mais graves, para reposição do quadril.
Fonte: Zero Hora (com informações de Bio-Manguinhos) bio.fiocruz.br