Nesta segunda-feira, 7, o Brasil celebra o Dia do Radialista. Data, por sinal, instituída em homenagem a um dos grandes nomes da história da rádio: Ary Barroso. O profissional manteve, durante anos, o programa “A hora do calouro”, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro. Por meio do rádio revelou e incentivou novos talentos musicais que, mais tarde, se tornaram grandes nomes da música brasileira.
As celebrações acerca do Dia do Radialista também ocorrem em 21 de setembro. Isso porque, no ano de 2006, uma lei federal reconheceu a data de maneira oficial. Apesar de divididos entre ambos os calendários, o que não falta são motivos para comemoração entre os profissionais da área. A começar pelo fato de que o rádio foi — e, apesar da internet, continua sendo — um instrumento de transformação na vida das pessoas.
O veículo, que num passado não muito distante, era visto como um instrumento de comunicação com seus ‘dias contados’, revolucionou, mais uma vez, ao romper as barreiras impostas pela ‘frequência’ e se consolidou como importante instrumento de comunicação no mundo moderno.
Ainda que muitas vezes hospedado em plataformas mais modernas, o rádio manteve seu papel de destaque e segue dando sinais de um protagonismo pujante. Isso porque, agora, o trabalho chega às casas, carros e também aos celulares com uma facilidade nunca antes vista.
Facilitado pelo avanço da tecnologia, o trabalho dos radialistas se tornou, ao mesmo tempo, mais desafiador. Encarar o microfone em tempos de fake news e avalanches de informações tornou-se tarefa ainda mais delicada. Por esses e outros fatores, o profissional por trás do microfone precisou redobrar o cuidado.
O rádio, todos sabem, é o mais íntimo companheiro dos brasileiros. Seja pela manhã, tarde ou noite, ainda é um hábito sintonizar o noticiário ou a programação musical na volta para casa ao final do expediente. E nesses momentos, lá estarão os radialistas prontos para, por meio da voz, informar, opinar, influenciar, enfim, se fazer ouvido.
Ser radialista, portanto, vai muito além da pura e simples fala. É conseguir dominar o repasse da informação de uma maneira quase que artística. É, também, saber ouvir. E não só: apurar. O bom radialista sabe transmitir sensações, boas ou ruins, por meio do timbre, da entonação. Sabe inovar e exerce, com paixão e maestria, a arte de se conectar com aquele que sequer conhece. Por esses e tantos outros motivos, o portal Fato no Ato, saúda todos os radialistas que exercem com afinco sua profissão.
Parabéns!