Na manhã desta terça-feira, 7, o munícipe Laynner Carvalho de Andrade fez uso da Tribuna Livre da Câmara Municipal para falar sobre a reforma do prédio da Mogiana.
Inicialmente comentou que ‘o prédio da Mogiana está naquelas condições de atraso na entrega, e a gente não vê muita movimentação, poucos pedreiros, poucos engenheiros. E recentemente estive na Câmara e vi a reforma sendo feita, tem mais funcionários na Câmara do que no nosso patrimônio histórico da Mogiana’.
‘Eu tenho alguns amigos na Estação que estão fechando os seus pontos de comércio, estão sendo prejudicados por todo o transtorno que está ocorrendo na falta de prioridade para o prédio’ lamentou.
O munícipe ainda se mostrou preocupado com a conservação de prédios tombados como Patrimônio Histórico Cultural. ‘Não tem uma atenção necessária por esse lado, a gente vê que a Capelinha está sendo realmente reformada nos padrões e o que venho pedir hoje é uma atenção maior para aquele espaço da Mogiana’.
Ele ainda pontuou sobre a necessidade de apoio, desenvolvimento de ações e incentivo à cultura no município. ‘Eu vi o prefeito falando em um vídeo que vai ser um ponto de degustação de café e mais algumas lojinhas. Eu gostaria que funcionasse na estação no prédio da Mogiana coisas relacionadas ao turismo, relacionadas a política pública, arte, artesanato, fazer algum diferencial para poder manter um atrativo’.
Demora preocupante
Quanto a demora para execução da obra ressaltou ‘o prazo foi vencido em outubro e era para ser entregue, já estive aqui reclamando desse prédio, a gente não tem um parecer de quando vai ser entregue lá’.
Laynner ainda comentou ‘eu que sou professor de artes não busco só melhorias para a arte em Franca. Em 1999 perto dos anos 2000 teve uma agenda cultural que tinha o turismo religioso e o turismo de aventura, então, você para pensar que nos anos 90 já tinha uma preocupação e hoje não tem nada relacionado a isso’
Outro ponto citado pelo munícipe se refere a mobilidade, Laynner defendeu ‘eu também brigo pela passagem da ciclovia lá do prédio, mas como sou do setor de ciclismo e da arte envolve as duas secretarias. Acredito que essas secretarias podem envolver essas duas melhorias que é a ciclovia e alguma preocupação com galerias e turismo’
‘O setor de ciclismo de Franca está sendo beneficiado com algumas trilhas como no Parque dos Trabalhadores, no Parque Lupércio Taveira tivemos a reinauguração da pista, então, tem outros assuntos, mas não deixa de ser importante igual a saúde e a educação’ enfatizou.
Vereadores
O vereador Gilson Pelizaro (PT) agradeceu o munícipe pelas pontuações e destacou ‘várias obras no município estão atrasadas, eu visitei recentemente a obra na escola Nadeide e já esgotou o prazo faz muito tempo e lá não fica pronto pelo menos com mais uns seis meses! E na questão da estação também a gente percebe que o contrato estabelecido entre a Prefeitura e a empresa que ganhou o processo licitatório não tem sido honrado não tem sido cumprido’.
‘Nós precisamos saber se tudo que está previsto na Lei de Licitações está sendo executado, por exemplo, tem penalidade para a empresa que atrasa as obras! Está escrito no contrato! Então, a gente precisa saber se a Prefeitura está tomando as devidas providências, inclusive tem instrumentos legais, porque se uma empresa não está prestando os serviços adequados, ela pode ser substituída, pode ter um novo processo licitatório e colocar uma outra empresa para trabalhar, então, eu acho que nós devemos cobrar também através de requerimento’ concluiu.
A vereadora Lurdinha Granzotte (Republicanos) disse ‘eu estive nas obras da Mogiana, acho que faz um mês mais ou menos, até fiz vídeos, conversei com o mestre de obras. E também perguntei porque está demorando tanto essa obra, o pessoal reclama, realmente está sendo prejudicado, principalmente na Praça Sabino Loureiro lá precisa de uma reforma melhor, tirar aqueles jardins que são depósitos de lixo, não sei o que eles vão arrumar, porque o jeito que está não pode continuar’‘O que ele (mestre de obras) me explicou é que já foram refeitos oito projetos, e como é um prédio tombado precisa deixar o piso o máximo como ele é. Quando você vai fazer uma reforma igual na Câmara é muito mais rápido, porque a Câmara não é tombada, então, pode mudar cor e outras coisas. Ele falou que é bem diferente, está aí a demora, porque tem que respeitar o máximo da origem dessa obra’ concluiu a vereadora.