A onda de furtos no bairro da Estação tem gerado preocupação e indignação entre os comerciantes locais, que alegam sentir-se abandonados pelas autoridades. Lazim, proprietário da tradicional Academia pumpig iron, que existe há 38 anos, e Alberto, dono da loja Integração Móveis, destacam a falta de policiamento e ações efetivas para conter a criminalidade.
Em entrevista, Lazim desabafou: “O pessoal do comércio da Estação está jogado. A polícia demora mais de uma hora para atender uma ocorrência. Não dá para continuar assim. Estamos vivendo na insegurança. Tentaram arrombar minha academia três vezes. Se a gente não agir, eles continuam.”
Os comerciantes apontam que diversos imóveis vazios na região acabam sendo usados como esconderijo para criminosos. “Esses prédios abandonados viraram QGs de bandidos. Eles saem de madrugada e invadem os comércios. Já roubaram minha loja duas vezes em uma semana”, relatou Alberto.
Além da segurança, os empresários pedem incentivos fiscais, como descontos no IPTU, para facilitar o aluguel de imóveis na área, que, segundo eles, está esvaziada devido aos altos custos. “Os impostos estão pesados, e ninguém quer alugar. Isso só piora a situação, porque os espaços ficam abandonados”, afirmou Lazim.
A revolta dos comerciantes chegou a apelos diretos às autoridades. “Sr. Alexandre, o senhor prometeu ajudar. Cumpra sua palavra. Não é só o centro que merece atenção. Aqui na Estação também pagamos impostos e queremos segurança”, cobrou Lazim.
O sentimento de abandono levou alguns comerciantes a cogitar medidas extremas. “Se a polícia não agir, vamos fazer justiça com as próprias mãos. Não dá mais para ficar parado”, completou você prefeito Alexandre ,você seja homem e honrar este saco que ser for roxo para resolver os problemas do bairro da estação..
Os prejuízos causados pelos furtos incluem mercadorias roubadas, danos a estruturas, além do impacto emocional. Os comerciantes reforçam o pedido por uma base da Polícia Militar no bairro e policiamento 24 horas. “Não estamos pedindo muito, só queremos trabalhar em paz”, concluiu Alberto.
As autoridades municipais ainda não se pronunciaram oficialmente sobre as demandas dos comerciantes. Enquanto isso, o clima de insegurança continua a crescer, afetando diretamente a economia local e a qualidade de vida no bairro da Estação.