Neste último sábado, dia 25 de junho, chegou ao fim a 2° Semana Da Diversidade de Franca, rodas de debate, apresentações artísticas e militância fizeram parte da semana. Evento idealizado pelo Coletivo Close Certo, ONG Fênix, com apoio do Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de franca, FEAC.
Foi uma semana intensa de atividades, rodas de debates e conversa, muitas participações de militantes, organizações e responsáveis pela saúde municipal, educação, do governo municipal como também de artistas da nossa cidade. De segunda á sexta-feira, o evento aconteceu na Casa Da Cultura de Franca com término no sábado no Trio Elétrico em frente ao Parque de Exposições Fernando Costa onde se apresentaram diversos artistas do cenário da diversidade local. Também se apresentou como destaque estadual a multi-instrumentista, a transexual do Rio De Janeiro Nathália Rodrigues. Também participou do evento a diretora do Instituto Lula, a Thamires Sampaio.
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A Coluna Cairo Still faz essa matéria na data de hoje, pois é hoje, 28 de junho, o principal dia da luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+. O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é celebrado! O tema se tornou um dos assuntos mais falados nas redes sociais, além de também ter tomado posição de destaque no Google Trends, ferramenta que aponta os termos mais buscados na internet.
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O dia 28 de junho foi escolhido para celebrar a data devido a “Revolta de Stonewall”, que aconteceu em 1969, em Nova York, nos Estados Unidos. Na época, bares LGBTQIA+ eram proibidos de vender bebidas alcoólicas e alguns estabelecimentos, como o Stonewall Inn, pagavam propina para a polícia fazer “vista grossa” sobre o consumo de álcool.
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No dia 28 de junho de 1969, a polícia decidiu invadir o bar, agredindo e prendendo clientes. Cansados da perseguição e preconceito policial, um grupo decidiu enfrentar os agentes. Uma multidão se juntou ao protesto, que acabou durando dias e se tornou o primeiro ato de resistência pública da história da comunidade LGBTQIA+. Continua após a imagem…
O que significa a sigla LGBTQIA+?
Durante o Dia Internacional do Orgulho, uma das principais dúvidas que surgem nas redes sociais é o significado da sigla LGBTQIA+. Segundo o Manual de Comunicação LGBTI+, elaborado pela Aliança Nacional LGBTI+, as identificações da sigla são:
- L (lésbicas): mulheres que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero;
- G (gays): homens que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero;
- B (bissexuais): homens e mulheres que sentem atração afetivo/sexual pelos gêneros masculino e feminino;
- T (transgênero): pessoas que não se identificam com o gênero atribuído ao nascimento; Q (queer): termo emprestado do inglês que se refere a pessoas em não conformidade com os padrões de sexualidade ou gênero;
- I (intersexuais): pessoas que apresentam variações clínicas relacionadas aos cromossomos ou órgãos reprodutivos ou sexuais, não se enquadrando na norma binária (masculino ou feminino);
- A (assexuais): que sentem pouca ou nenhuma atração sexual por qualquer gênero;
- +: abriga todas as outras siglas e identidades que integram o movimento, como pessoas pansexuais etc.
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Preconceito
De acordo com dados do relatório “Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil – 2021”, divulgado pelo Grupo Gay da Bahia, o Brasil segue liderando o ranking de países que mais matam pessoas LGBTQIA+ no mundo. Para se der ideia do tamanho da violência ainda praticada, a expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil é de apenas 35 anos.
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Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela criminalização da homofobia e transfobia. A decisão prevê que a atitude preconceituosa seja punida pela Lei de Racismo (7716/89).
A pena pode variar entre um e três anos, mais multa, podendo chegar a cinco anos se houver divulgação do ato homofóbico em meio de comunicação, como nas redes sociais.
De acordo com a Safernet Brasil, 66% das páginas da internet denunciadas por LGBTFobia em 2021 foram retiradas do ar. No ano passado foram realizadas denúncias contra 3.479 páginas de internet por LGBTFobia e cerca de 2.300 portais foram removidos.
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Como denunciar casos de LGBTFobia?
Qualquer pessoa que seja vítima de preconceito contra a comunidade LGBTQIA+ pode procurar uma delegacia para abrir um boletim de ocorrência, a denúncia também pode ser feita pela internet. Caso o fato aconteça online, é importante conseguir provas do acontecimento, como, por exemplo, um print do comentário preconceituoso e um print do perfil responsável pelas ofensas.
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Abaixo você acompanha mais fotos do encerramento da 2° Semana Da Diversidade de Franca.
Chegou ao fim a 2° Semana Da Diversidade de Franca, evento idealizado pelo Coletivo Close Certo, ONG Fênix, com apoio do Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de franca, FEAC. IMAGEM: Cairo Still Audiovisuais
Chegou ao fim a 2° Semana Da Diversidade de Franca, evento idealizado pelo Coletivo Close Certo, ONG Fênix, com apoio do Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de franca, FEAC. IMAGEM: Cairo Still Audiovisuais
Para sugestões de pauta sobre diversidade envie um e-mail para cairostill@fatonoato.com.br