O caso sobre o policial militar flagrado transportando seu filho em uma viatura até a escola Alto Padrão, localizada na Unifran, segue sob apuração. De acordo com o Comandante do 15º Batalhão da PM de Franca, Tenente-Coronel Artur Henrique Loffler, a corporação tomou conhecimento do ocorrido através da imprensa após a veiculação de reportagens com a denúncia.
Loffler afirmou que assim que fora informado do fato solicitou a extração das imagens para verificação e que o caso segue em fase apuração, tendo sido tomadas todas as providências cabíveis ao caso, dentro da lisura que compete à polícia. Ele garantiu que se confirmado o desvio de finalidade do bem público, o policial irá responder por uso indevido da viatura, todavia todas as circunstâncias relativas ao fato devem ser criteriosamente apuradas. A reportagem destaca que assim como todo processo de apuração e acusação, o acusado tem direito ao contraditório, podendo ofertar provas e testemunhos em sua defesa, e que para a aplicação de absolvição ou condenação serão levados em consideração todos os fatos envolvendo o caso concreto, inclusive situações atenuantes.
“A Polícia Militar sempre atua sob o princípio da presunção de inocência, para qualquer tipo de criminoso, pois nós não trabalhamos para a Polícia Militar. Nós estamos à disposição da comunidade, porque trabalhamos para ela. Temos muitos acertos e também cometemos erros, não nos isentamos das responsabilidades, mas temos a seriedade de apurar os desvios com rigor. Todos os desvios devem ser comunicados aos Batalhão para serem apurados, porque nós preservamos cada direito do cidadão e também do policial, mas é preciso destacar que a Polícia Militar faz muito mais coisas boas do que desvios. A população pode contar com o Comando do Batalhão de Franca, que respeita a Constituição, a lei, o cidadão e o policial, sem ser convivente com nenhum tipo de desvio.” – Ten. Cel. Artur Henrique Loffler.
Outro caso que teve repercussão foi do policial que se envolveu em um incidente juntamente com o SAMU no Jardim Portinari, o qual segue trabalhando em serviço administrativo dentro do batalhão, prestando serviços internos, até que saia a decisão do Tribunal de Justiça, já que o caso é de competência do Tribunal do Júri, para somente depois serem tomadas medidas administrativas de uma possível exoneração.
Reportagem: Alexandre Silva e Marcela Barros.