Dos 36 árbitros selecionados para apitar a Copa do Mundo no Catar, dois são brasileiros: Raphael Claus e Wilton Pereira Sampaio.
Pela primeira vez desde 1950, o Brasil terá mais de um representante entre os juízes. Além disso, cinco brasileiros foram escolhidos para integrar a equipe de auxiliares: Bruno Boschilia, Rodrigo Figueiredo, Bruno Pires e Danilo Simon, além de Neuza Inês Back, que se tornou a primeira mulher do país a ser selecionada.
“Como sempre, o critério que usamos é ‘qualidade em primeiro lugar’ e os árbitros selecionados representam o mais alto nível de arbitragem mundial”, disse o presidente do Comitê de Arbitragem da FIFA, Pierluigi Collina.
“A Copa do Mundo de 2018 foi muito bem sucedida, em parte por causa do alto padrão de arbitragem, e faremos o possível para sermos ainda melhores em alguns meses no Catar”, completou.
Por outro lado, Collina foi contundente ao afirmar que a preparação tem que continuar em alto nível e com muita seriedade.
“Estamos anunciando essas seleções com bastante antecedência, pois queremos trabalhar ainda mais com todos aqueles que foram nomeados para a Copa do Mundo, monitorando-os nos próximos meses. A mensagem é clara: não descanse sobre os louros, continue trabalhando duro e se prepare com muita seriedade para a Copa do Mundo”, disse.
Pierluigi Collina também comentou o fato de pela primeira vez na história da Copa do Mundo o Comitê de Arbitragem nomear três árbitras e três árbitras assistentes.
“Isso conclui um longo processo que começou há vários anos com a implantação de árbitras nos torneios masculinos juniores e seniores da FIFA. Desta forma, enfatizamos claramente que é a qualidade que conta para nós e não o gênero. Espero que, no futuro, a seleção de árbitras de elite para importantes competições masculinas seja percebida como algo normal e não mais sensacional. Eles merecem estar na Copa do Mundo da FIFA porque estão sempre em alto nível”, analisou.
Gazeta Esportiva