A conta de luz ficará mais cara em maio, de acordo com informação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A tarifa sofrerá acréscimo de R$ 4,169 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos e passa ao patamar vermelho 1.
A justificativa da Aneel é de que com o mês de maio dá início ao período seco e, com isso, os principais reservatórios têm nível de abastecimento reduzido. Esse cenário sinaliza patamar desfavorável de produção das hidrelétricas.
“Essa conjuntura sinaliza patamar desfavorável de produção pelas hidrelétricas e elevada necessidade de acionamento do parque termelétrico, pressionando os custos relacionados ao GSF (risco hidrológico) e o (PLD) preço da energia no mercado de curto de prazo”, afirmou a Aneel em comunicado.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada. As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
Desde janeiro, vigorou a bandeira amarela, cuja cobrança é de R$ 1,343 a cada 100 kWh. Em nota, a agência explicou que o mês de abril marcou o fim do período de transição entre as estações de chuva e seca nas principais bacias hidrográficas do sistema elétrico. O nível dos reservatórios é o pior já registrado, desde 1931.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para sinalizar ao consumidor o custo da geração de energia elétrica no País. Na prática, as cores e modalidades – verde, amarela ou vermelha- indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz.
A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representa um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios e das chuvas.
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