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    ‘A Saúde Mental vai impactar diretamente todas as outras esferas da nossa vida’

    Luis Ribeiro - Dedão no FatoBy Luis Ribeiro - Dedão no Fato20 de janeiro de 2023Updated:20 de janeiro de 2023

    A campanha Janeiro Branco tem a missão de, no primeiro mês do ano, colocar a Saúde Mental em pauta. Esta é uma forma de quebrar tabus, superar preconceito e promover a saúde da população, na visão da médica psiquiatra Daniele Cardeal, colaboradora do Hospital Psiquiátrico Allan Kardec, de Franca.

    Nesta entrevista, doutora Daniele explana sobre os transtornos mais frequentes, como ajudar e procurar ajuda, e as principais formas de manter a Saúde Mental.

    Daniele Cardeal é médica psiquiatra formada na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas, no ano de 2016. Em 2017, começou a trabalhar como médica da família. “Foi nesse ano que eu tive o primeiro contato com Saúde Mental, com paciente de baixa complexidade. Em 2018, eu iniciei minha especialização no Hospital São Marcos, em Jaboticabal, e desde então venho trabalhando em ambulatório de Saúde Mental, no CAPS. Hoje, trabalho no CAPS e no Allan Kardec como médica assistente e também tenho o meu consultório particular.”

    Leia a entrevista:

    O que é o Janeiro Branco?

    A campanha do Janeiro Branco foi idealizada assim como o Outubro Rosa, no caso do câncer de mama, ou Novembro Azul, no caso de câncer de próstata. No caso do Janeiro Branco, ela discute a relevância da Saúde Mental. A meta dessa campanha é estimular a compreensão de que, igual ao corpo físico, a mente também requer cuidados especiais, intervenção e tratamento.

    Qual é a importância de reservar um mês inteiro para colocar a Saúde Mental no centro das discussões?

    Esse é um tipo de campanha que, além de ter uma função preventiva, também auxilia na desmistificação dos preconceitos que cercam os pacientes psiquiátricos. E deixar o mês inteiro para esse tema, para esse tipo de discussão, é jogar luz ao assunto, atingindo o maior número de pessoas possível e por maior tempo possível também. Além disso, é simbólico o mês de janeiro, que já é um período de reflexão, planejamento, recomeços. E, para muitos, a gente sabe que é uma época com maior nível de ansiedade, de preocupações. Assim, essa campanha também traz um alerta da importância de começar mais um ciclo de maneira tranquila e cuidando da nossa saúde mental, porque ela vai impactar diretamente todas as outras esferas da nossa vida.

    Ainda há muito preconceito e, consequentemente, resistência em discutir a Saúde Mental. Como superar essa questão?

    Quando a gente conversa sobre qualquer tema relacionado à psiquiatria – seja fazer uma terapia, seja ir a uma consulta psiquiátrica, tomar algum tipo de medicamento, frequentar um CAPS, um Centro de Atenção Psicossocial -, nós percebemos muito preconceito e um medo muito grande. E grande parte disso é por desconhecimento. Então, um dos caminhos para superar tudo isso é conversar sobre, trazer mais informações, porque isso gera mais conhecimento, menos tabus. É importante explicar sobre os transtornos mentais, usar termos corretos, corrigir termos preconceituosos, trazer naturalidade para o assunto, já que são doenças tão prevalentes na população de uma maneira geral.

    Como a mudança de terminologia de “doença mental” para “saúde mental” contribui para a desmistificação do tema?

    Falando aí um pouquinho sobre o preconceito ainda, essa mudança do termo de doença mental para a saúde mental foi importante para diminuir esses preconceitos. Nós vemos ainda muitas pessoas taxarem doentes psiquiátricos com termos carregados de conotação negativa, como “loucos”, “doidos”, “isso é uma loucura total”. Usar termos corretos colabora para inclusão, para o acolhimento desses pacientes na sociedade. De uma maneira geral, o paciente se sente mais acolhido, se sente respeitado e isso colabora para essas pessoas se sentirem dispostas a conversar sobre isso, como paciente sem vergonha de abordar o tema.

    Quais os tipos de transtornos mentais que mais afetam a população?

    Segundo a Organização Mundial de Saúde, a OMS, nós temos o transtorno de ansiedade generalizada e a depressão maior como os transtornos mais comuns na população. E aqui no Brasil, em específico, a gente tem números bem alarmantes. O Brasil é o primeiro país da América Latina e o quinto no mundo em casos de depressão. E, no caso de ansiedade, é o transtorno psiquiátrico mais comum, atingindo 9,3% da população, se tornando aí o país com maior número de casos no mundo.

    Podemos falar em grau de gravidade diferentes? Quais são os transtornos mais “letais”?

    Sim, nós podemos falar em graus de gravidade. Alguns transtornos, nós classificamos como leve, moderado ou grave. A gente também observa se há ou não presença de sintomas psicóticos, que seriam delírios, alucinações, uma desorganização do comportamento, do pensamento, porque isso confere maior gravidade ao caso. Ou ainda a presença de ideação suicida, que também é um sinal de alerta de gravidade maior. E pensando em letalidade, a anorexia se destaca, podendo apresentar até seis vezes mais riscos de morte, quatro vezes mais que a depressão. A depressão, em si, por ter maior número de pessoas acometidas, acaba tendo maior número de casos de suicídio relacionado. Outro transtorno que também chama bastante atenção é o transtorno bipolar, onde a gente vê também uma correlação grande com casos de suicídio – principalmente, quando há sintomas psicóticos presentes.

    Fala-se hoje em uma pandemia de depressão. Os problemas de saúde mental estão relacionados ao estilo de vida atual da sociedade?

    Sim. A gente vê uma correlação bem forte entre estilo de vida e ocorrência de transtornos em Saúde Mental. A gente vê que, hoje em dia, a sociedade, de uma maneira geral, tem um estilo de vida associado à má alimentação, ciclos irregulares de sono, falta de prática de exercício físico, muitas situações estressoras… E tudo isso, eventualmente, pode potencializar sintomas ansiosos e depressivos, além de outros também. E sendo uma doença multifatorial, que envolve fatores biológicos genéticos e psicossociais, a gente vê uma interação muito significativa e muito provavelmente um efeito somatório entre si.

    A pandemia afetou significativamente a saúde mental da população?

    Após a pandemia de covid, vimos aumentar significativamente taxas de prevalência em transtornos mentais. Tem um exemplo da ansiedade, que teve um aumento de 25%, segundo a Organização Mundial de Saúde. E um dos principais motivos que foram estudados é justamente o estresse causado pelo isolamento social. Claro que existem outros fatores, ligados à solidão, medo de se infectar, sofrimento e morte de entes queridos, luto, preocupações financeiras, medo de não conseguir dar o apoio e cuidado a entes, justamente por conta do isolamento. E esse cenário demorou muito mais do que todos nós imaginamos. E essas questões foram se arrastando e estão sendo arrastadas, ainda, por um tempo muito longo. E isso, com certeza, potencializa vários transtornos em Saúde Mental.

    Quais são as dicas para cuidar da Saúde Mental?

    A gente tem que entender que nossa Saúde Mental é ancorada em vários pilares e o cuidado também acaba sendo “multi”. Então, eu sempre oriento, em consulta, o paciente a ter uma vida social saudável; manter bons vínculos com a família, amigos, parceiros, porque isso acaba sendo uma rede de apoio quando esse paciente se vê necessitado; e para muitos, a espiritualidade é importante, assim como alimentação saudável sem exageros; atividade física regular; manter uma rotina de dia a dia, com horários fixos estabelecidos para acordar, para dormir, para se alimentar; a busca também por atividades prazerosas é muito importante; e buscar ajuda, principalmente quando o paciente se vê em sofrimento, que alguma coisa saiu fora do controle, saiu fora do que é o habitual para aquele paciente.

    Como proceder para obter ajuda na área de Saúde Mental para si próprio ou para alguém próximo?

    Tanto a própria pessoa, como familiares, amigos, pessoas próximas, pode procurar ajuda em serviços públicos especializados que têm a porta aberta ao atendimento, sejam pronto-socorro em Saúde Mental ou um CAPS, que é um Centro de Atenção Psicossocial, por exemplo. No pronto-socorro, a pessoa vai passar por uma primeira avaliação e o médico vai encaminhar a pessoa para o melhor serviço na ocasião. No CAPS, ele é um serviço de porta aberta, esse paciente vai ser acolhido por uma equipe multiprofissional composta por terapeuta ocupacional, psicólogo, educador físico, enfermeiros, e vai ser inserido em oficinas. Depois de estabelecido ali um PTS, que nós chamamos de um Projeto Terapêutico Singular, esse paciente passa pelo atendimento médico. Há também a possibilidade de acompanhamento particular, seja por um psicólogo, por um psiquiatra, que na maior parte das vezes vão acabar trabalhando conjuntamente para melhor resultado.

    Como a sociedade pode apoiar as pessoas com problemas de saúde mental durante o Janeiro Branco e durante o ano todo?

    A sociedade, de uma maneira geral, tem várias formas de ajudar uma pessoa que está em sofrimento psicológico. É importante incentivar essa pessoa a buscar ajuda profissional seja com psicólogo, com psiquiatra, ou até mesmo, às vezes por uma questão de resistência a procurar esse tipo de profissional, um primeiro contato com clínico geral, que pode fazer essa primeira avaliação e pode ser uma ponte entre esse paciente e o especialista. Outra forma é escutar a pessoa, o que que ela tem a dizer. Isso pode ser terapêutico de um lado, além dessa pessoa que está escutando poder entrar em contato com os sentimentos, os pensamentos e, se por acaso, vir alguma questão suicida, a gente abre uma janela de cuidado, de prevenção. Nesse caso, também é importante se atentar às palavras utilizadas quando você for conversar com esse paciente: não minimizar os sintomas que ele está tendo, o sentimento, as emoções. Então, não falar frases do tipo “isso é coisa só da sua cabeça”, “tudo isso vai passar”, “você tem que rezar”, “pare de querer chamar atenção”, porque tudo isso aumenta o preconceito, aumenta os tabus, dificulta o paciente a conversar sobre, a buscar ajuda, e isso pode ter desfechos muito negativos.

    Nelise Luques/Tá On Comunicação especial para o FNT

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