Neste dia especial a Coluna Cairo Still, a primeira coluna sobre diversidade da região, celebra essa data tão nobre, conheça a história de como surgiu a data e por que ela é essencial para a luta por direitos de pessoas transgêneras, transexuais e travestis. Para ilustrar, trazemos imagens de Dandara, ela é a trans mais votada para assumir o cargo de vereadora em Patrocínio Paulista e já esteve no Representa, o primeiro programa de TV sobre diversidade do interior paulista apresentado por Cairo Still entre 2017 há 2020.
Em 29 de janeiro de 2004, ativistas transgêneros lançaram a campanha “Travesti e Respeito” no Congresso Nacional. O ato ocorreu em parceria com o Ministério Da Saúde, que, na época, buscava promover o cuidado contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Assim foi instituído o Dia Nacional da Visibilidade Trans. A data representa um marco importante para a luta por direitos de travestis, transexuais e transgêneros, que frequentemente são alvo de violência e preconceito no país.
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O Brasil é o país com mais mortes de pessoas trans e travestis no mundo pelo 14º ano consecutivo. Em 2022, 131 pessoas trans e travestis foram assassinadas no país. Outras 20 tiraram a própria vida em virtude de discriminação e do preconceito. Mas afinal, qual é a visibilidade que pessoas trans têm tido? Se vocês pegarem o telefone e pesquisar no Google ou qualquer outro mecanismo a palavra ‘travesti’, oito em cada 10 notícias são sobre violência e esse cenário tem que mudar. Um pouco abaixo vamos falar sobre oportunidades no mercado de trabalho e quais (mais) dificuldades essas pessoas enfrentam.
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Além do tema violência, a falta de reconhecimento faz com que a comunidade tenha maiores dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, educação e saúde. Os problemas na maioria das vezes começam dentro do próprio lar: a maioria é expulsa de casa por volta dos 13 anos. Com isso, muitos deixam a escola e não completam o ensino fundamental e isso é mais um gatilho, pois, sem suporte, muites encontram na prostituição uma maneira de se sustentar. Entretanto, a prática expõe essa população a diversas doenças. Em relação à saúde, os obstáculos envolvem o acesso a consultas médicas, medicamentos, tratamentos hormonais e cirurgias.
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Para diminuir os impactos da transfobia é necessário trazer essa questão para o centro do debate público. Nas eleições de 2022, cinco candidatos trans e travestis foram eleitos em todo o Brasil — e um longo caminho de conquistas ainda precisa ser percorrido. Se você leitor apoia a causa, é uma boa oportunidade para compartilhar esta matéria para poder alcançar mais pessoas e quem sabe mudar o conceito de mais pessoas a respeito deste tema tão necessário de ser discutido.
Abaixo você pode rever um trecho da participação de Dandara no Programa Representa com Cairo Still na TV:
Para sugestões de pautas sobre diversidade, envie um e-mail para cairostill@fatonoato.com.br