Com uma estética sombria, a Mother Monster volta de forma inusitada e cheia de nostalgia.
Depois de passar anos se dedicando ao jazz ao lado de Tony Bennett e se aventurar no cinema, Lady Gaga finalmente está de volta ao pop com seu novo single, “Disease”. Essa música marca o início de uma nova fase da carreira, preparando o terreno para o seu sétimo álbum de estúdio, ainda sem nome oficial, conhecido por enquanto como LG7. Mais uma vez, Gaga aposta em uma vibe dark, estilo que ela já usou com sucesso em álbuns como The Fame Monster (2009) e Born This Way (2011).
Além do áudio oficial, um lyric video foi lançado no canal da cantora, trazendo uma atmosfera sombria que já dá uma prévia de como deve ser o visual desta nova era. O vídeo sugere que podemos esperar uma estética visual bem carregada e cheia de conceito, algo que os fãs de Gaga já estão acostumados a ver.
Como a crítica Isabela Boscov comentou: “É inovador e revolucionário? Não.” Mas mesmo assim, é o tipo de coisa que só Lady Gaga consegue fazer e sustentar com muita habilidade. A música “Disease” tem uma pegada nostálgica, lembrando alguns de seus trabalhos antigos, como ARTPOP (2013) e Chromatica (2020), misturando sons e temas que os fãs já conhecem e adoram.
Com uma produção cheia de sintetizadores pesados, “Disease” traz um clima sombrio e intenso, que passa a sensação de estar vivendo uma distopia emocional. Quem é fã vai reconhecer algumas semelhanças com músicas como “Bad Romance” e “911”, que também exploram temas como vulnerabilidade e transformação pessoal. O resultado é uma faixa poderosa e emocional, que vai agradar tanto os fãs mais antigos quanto aqueles que começaram a seguir Lady Gaga em projetos mais recentes.
Nesse retorno ao pop, Lady Gaga mostra que ainda sabe como criar uma era marcante. Agora, é só esperar o lançamento completo do álbum LG7 para ver o que mais ela tem preparado para essa fase que promete ser icônica.