O caso de uma torcedora que disse ter sido vítima de racismo durante uma partida de basquete realizada em Franca, no domingo , dia 24 de março último, levou o vereador Gilson Pelizaro (PT) a apresentar projeto que torna obrigatória a divulgação de alerta sobre racismo a injúria racial em eventos esportivos no Município. A mulher, mãe de um jogador sub-15 do Palmeiras, diz ter sido chamada de macaca por uma torcedora do Sesi Franca Basquete.
Nas redes sociais, a cabeleireira Luana Leopoldo expôs a situação que aconteceu enquanto acompanhava o filho em um jogo pela Sub-15 do Campeonato Estadual 2024, entre o Sesi Franca Basquete e o Palmeiras.
Pelizaro argumenta que ‘alertas de racismo em jogos esportivos são fundamentais, pois destacam a gravidade desse comportamento, que não deve ser tolerado em nenhuma circunstância, e ajudam a conscientizar os espectadores, jogadores e todos os envolvidos sobre a existência desse problema dentro do ambiente esportivo’. OUÇA A ENTREVISTA DO VEREADOR NO PROGRAMA DO DEDÃO, NA RÁDIO FNT:
O legislador defende ‘além disso, os alertas de racismo em jogos esportivos servem como um lembrete de que a discriminação racial também é crime, tipificado na lei penal e, portanto, passível de penalidades, bem como emitem uma mensagem clara de que as instituições esportivas estão comprometidas em combater o racismo e promover a paz e o respeito’.
Ainda de acordo com a proposta ‘na hipótese de não cumprimento desta Lei, fica a organização do evento esportivo sujeito à: I – multa em valor equivalente a 50 UFMF; II – multa em dobro do valor estipulado, em caso de reincidência’.
Atualmente o valor da Unidade Fiscal do Município de Franca (UFMF) é de R$ 79,78.