A Justiça aceitou uma denúncia oferecida pelo Ministério Público e determinou o bloqueio de bens de 25 acusados de integrar um esquema de corrupção na Prefeitura de Orlândia (SP) com fraudes em contratos que somam ao menos R$ 23,5 milhões.
Entre os réus estão o ex-prefeito de Orlândia, Oswaldo Ribeiro Junqueira Neto, o Vado, além de servidores e ex-servidores da Prefeitura e do Departamento de Água e Esgoto (DAE), bem como 17 empresários, segundo informações confirmadas pelo Ministério Público nesta segunda-feira (22).
O g1 tenta contato com o ex-prefeito nesta segunda-feira.
A denúncia faz parte da Operação Loki, força-tarefa deflagrada em 2019 para apurar fraudes em licitações, e foi aceita pela 1ª Vara Judicial de Orlândia, que também determinou a expedição de 12 mandados de busca e apreensão contra parte dos denunciados.
Os mandados foram cumpridos na manhã desta segunda-feira, no âmbito da segunda etapa da operação, nas cidades de Orlândia e Ribeirão Preto (SP) por equipes do MP e da Polícia Militar.
Além do bloqueio de bens, a Justiça impôs medidas cautelares contra alguns dos envolvidos. Entre elas estão a proibição de celebrar contratos entre si e com outros envolvidos na investigação, de se aproximar da Prefeitura e deixar a cidade, além do depósito em juízo dos passaportes.
Em relação a cinco servidores da Prefeitura, o Ministério Público informou que a Justiça ordenou a suspensão temporária da função durante o processo.
Por fim, empresários envolvidos foram proibidos de firmar ou renovar acordos com o poder público, seja por meio próprio ou por intermédio de pessoas jurídicas envolvidas na denúncia, informou o MP.
Por g1 Ribeirão Preto e Franca