Em grupos formados nas redes sociais para organizar o manifesto foi solicitado para que os participantes não cedam às pressões e que os demais não tentem furar os bloqueios para evitar danos. Em pouco tempo o grupo se multiplicou e teve adesão de diversos apoiadores .
Descontentes com os aumentos dos combustíveis, que subiu 37,25% em agosto comparado com o mesmo período do ano passado, e com as propostas do governo federal para a categoria, caminhoneiros de todo o Brasil irão paralisar os transportes a partir de amanhã (1/11)
Membros da categoria afirmam que haverá adesão de garante parte dos caminhoneiros em todo o país, o que poderá provocar falta de mantimentos nos supermercados, além da escassez de combustível, conforme ocorreu em 2018 com a paralisação geral.
A Associação Paulista de Supermercados (Apas) recomendou que os estabelecimentos antecipem a reposição dos estoques de produtos perecíveis, caso se confirme a greve dos caminhoneiros nesta segunda.
A tentativa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de criar um auxílio de R$ 400,00, para mais de 750 mil caminhoneiros autônomos até dezembro de 2022, não foi suficiente para acalmar os ânimos da categoria.
Algumas das reivindicações do caminhoneiros é o cumprimento do valor mínimo do frete rodoviário, a aposentadoria especial para a categoria (aos 25 anos de trabalho) e a mudança na política de preços para combustíveis da Petrobrás para reduzir a flutuação do diesel. Eles criticam a política de PPI (preço de paridade de importação) adotada pela Petrobrás, e propõem a política de PPE (preço de paridade de exportação), baseada apenas nos custos nacionais.
A última paralisação dos caminhoneiros ocorrida no feriado do dia 7 de setembro durou cerca de três dias.
Além de Franca, já estão confirmadas paralizações em Capetinga, Cássia, Pratápolis, São Sebastião do Paraíso, Itaú de Minas e Passos.
Acompanhem o Fato no Ato para mais informarções de última hora.