A Polícia Civil confirmou à EPTV, afiliada da TV Globo, nesta terça-feira (31) que o ex-jogador de futebol João Paulo de Castro Ferreira é suspeito de ter atirado e matado o vigilante Adriano Costa em uma agência do Banco do Brasil em Franca. O crime aconteceu no último dia 10 de outubro.
Segundo a polícia, João Paulo foi reconhecido por um outro vigia que foi alvo dos disparos, mas não ficou ferido por causa do colete à prova de balas. O ex-atleta é considerado foragido, uma vez que já há um mandado de prisão expedido pela Justiça contra ele.
João Paulo, que atuava como volante e zagueiro, passou por equipes como Palmeiras, Guarani, Paulista, Atlético Sorocaba, Mogi Mirim, Santo André e Audax.
Além disso, foi campeão da Série A3 do Campeonato Paulista em 2009 com o Votoraty, em um dos primeiros times comandados por Fernando Diniz, atual técnico da seleção brasileira. Ele se aposentou em 2017, aos 34 anos.
O g1 tenta localizar a defesa do ex-jogador.
Outros suspeitos
Também nesta terça, a Polícia Civil informou que um outro suspeito de participação no crime que estava foragido se apresentou à delegacia. Deivid Roberto Alves Marcelo, de 35 anos negou envolvimento, mas ficou preso.
Os policiais ainda tentam localizar Cleiton Lemos de Santana, 39 anos, o homem que teria planejado toda a ação.
Na noite do mesmo dia do crime, João Paulo de Barros Carvalho do Carmo, de 31 anos , e um adolescente suspeitos chegaram a ser detidos. A dupla foi encontrada a um quarteirão da agência, no bairro Vila Aparecida. Com ela, os policiais encontraram e apreenderam um carro.
O adolescente foi ouvido e liberado, enquanto o homem permaneceu preso.
O crime
Adriano fazia uma ronda no telhado da agência bancária quando se deparou com dois criminosos armados. Câmeras de segurança registraram parte da troca de tiros.
O vigia foi baleado na cabeça e morreu no local. A arma dele foi levada pelos bandidos. Um outro segurança também foi atingido na altura do peito, mas os tiros pegaram o colete à prova de balas.
Uma mochila dos criminosos com água, alimentos, um celular e pertences foi encontrada pela polícia na área interna da agência. O local passou por perícia e o material foi apreendido.
Planejavam furto no feriado
A Polícia Civil acredita que os criminosos sondavam o banco para cometer um furto no feriado de 12 de outubro.
“Provavelmente, depois de quarta-feira (11), a hora que fechasse o banco, eles iriam fazer um furto, trazer maçarico, porque tem lugar para passar, e tentar arrombar o cofre do banco”, diz o delegado Eduardo Lopes Bonfim.
Na hora do tiroteio, a agência estava fechada para o público. Na parte de dentro, estavam apenas os funcionários.
Em nota, o Banco do Brasil lamentou a morte do vigia e disse que colabora com as investigações.