Fim da linha para Renan Dal Zotto como técnico da Seleção Brasileira de vôlei. Apesar da classificação do Brasil para a Olimpíada de Paris, batendo a Itália por três sets a dois, neste domingo, o treinador decidiu se afastar do projeto olímpico.
A decisão foi anunciada por ele poucos minutos depois da classificação brasileira, ainda no Maracanãzinho, via imprensa.
– Tomei uma decisão essa semana, falei com a minha esposa. É hora de dar uma pausa. Decisão familiar, vou me afastar da Seleção Brasileira, mas não do vôlei. Uma orientação médica também por tudo o que passei em 2021 – declarou Renan, em entrevista à “TV Globo”. O técnico ficou 36 dias internado por conta da Covid-19, em 2021, e chegou a ser intubado.
O técnico ainda disse que nem os atletas tinham conhecimento da decisão:
– Os jogadores não sabem, a comissão técnica não sabe, vou conversar com eles agora no vestiário. Eu me afasto da seleção, mas não do vôlei, que é a minha vida, onde estou há 50 anos.
Renan foi para o Pré-Olímpico pressionado por conta de resultados ruins na Liga das Nações e pelo vice no Sul-Americano, para a Argentina. O técnico estava no comando da Seleção desde 2017, quando substituiu Bernardinho. O período de trabalho teve um título, a Liga das Nações de 2021. Porém, o treinador não era o comandante na beira da quadra, pois estava afastado, hospitalizado com Covid-19. Carlos Schwanke foi o técnico na campanha.
A Confederação Brasileira de Vôlei não anunciou quem vai ficar no lugar de Renan. Segundo o site “ge.com”, o retorno de Bernardinho ao comando é a possibilidade mais forte. Bernardinho atualmente é o coordenador de seleções da CBV.
Créditos: Lance