Mergulhados em crise
Os planos de saúde permanecem em crise e nada indica sua recuperação. Analistas acompanha a sinistralidade do setor que fechou o último semestre em 87%, o que significa que, a cada R$ 100 de receita, advinda das mensalidades R$ 87 foram canalizados ao pagamento de despesas. O número de beneficiário, hoje, é de 50,8 milhões, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar e o prejuízo operacional das operadoras acumulado em 12 meses no fim de junho foi de R$ 8,2 bilhões. A crise já alcança hospitais que reclamam dos atrasos nos pagamentos de serviços já prestados de cerca de R$ 2,3 bilhões.
Pizza
A Americanas fechou mais 25 lojas em agosto: o mês teve o maior número de encerramento de unidades físicas desde o começo da crise. 88 pontos comerciais já tiveram suas atividades encerradas. Ao fim de agosto, eram 1.794 loja em funcionamento. A varejista desligou 1.131 funcionários até agora, sendo 639 pedidos de demissão. O relatório final da CPI das Americanas isentou a antiga diretoria e os acionistas bilionários (Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles) pelo mega rombo. Houve fraude, mas não houve culpados (!).
Gleisi cotada
Se o ministro Flávio Dino não for indicado ao Supremo, o PT vai insistir em assumir a Segurança Pública. Uma ala da sigla defende que a área seja separada da Justiça. E já há uma corrida atrás da eventual vaga. Além de Marco Aurélio de Carvalho (Prerrogativas) e Jorge Messias, advogado-geral da União (se não for escolhido para o STF prefere ficar na AGU, mas convite de presidente não se recusa). A grande novidade é a recém-operada das coronárias e presidente nacional do PT Gleisi Hoffmann, também anda cotada para a Justiça. Ela é formada em Direito, mas nunca fez mestrado ou doutorado.