Mais um
O cientista político Luiz Felipe D’Ávila, que comanda o Centro de Liderança Pública foi convidado pelo presidente nacional do Novo, Eduardo Ribeiro, para entrar no partido e ser apresentado como candidato à Presidência da República no próximo ano. Ele ficou de dar a resposta daqui a alguns dias.
Novos alvos
O ministro Alexandre de Moraes pretende lançar nova ação policial no âmbito do inquérito das fake news. Os alvos seriam operadores de uma rede de perfis falsos nas redes sociais usados para atacar integrantes da CPI da Covid. No dia do depoimento de Luciano Hang, por exemplo, as postagens contra os senadores Omar Aziz e Renan Calheiros dispararam.
Contra “terceira via”
A provável candidatura do ex-ministro Sérgio Moro deve tirar votos do ex-chefe Jair Bolsonaro, mas pode liquidar com a possibilidade de uma candidatura da chamada “terceira via”. Analistas acham que Moro pode chegar a 10% do total do primeiro turno, à frente dos candidatos de “terceira via”, o que os inviabilizaria, garantindo o 2º turno entre Lula e Bolsonaro.
Vacinar de novo
O governo pretende revacinar toda a população contra a covid-19 no ano que vem (não se trata de uma terceira dose), mas ainda não sabe de onde virá o dinheiro para comprar as doses. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deve apresentar nos próximos dias um planejamento vacinal e para o manejo sanitário da pandemia de 2022. A ideia é, além de adquirir uma dose por pessoa, assegurar a opção de terceira dose em caso de necessidade de nova revacinação.
Desistir
O pré-candidato ao Planalto João Doria (PSDB) admitiu em entrevista na segunda-feira (4) que poderá desistir de sua candidatura à favor de uma terceira via forte. “Eu sou um patriota acima de tudo. Não estou na política por um projeto pessoal. Se ficarmos fracionados, não teremos uma terceira via. Teremos Lula ou Bolsonaro sucedendo a esse governo, o que seria um desastre. Se tivermos mais um governo populista o Brasil não vai resistir”. A quem garanta que Doria estaria propenso a não disputar a Presidência se a terceira via escolher Sérgio Moro ou Luiz Henrique Mandetta como candidato.
Prioridade
Uma solução para conter a alta dos combustíveis assumiu o topo da lista do Planalto. Hoje, o tema na cúpula do governo é mais urgente do que o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família. Aliados de Bolsonaro passaram a considerar o preço da gasolina e do diesel nas bombas um dos principais obstáculos para a reeleição de 2022. A avaliação do Planalto é que mesmo com o lançamento de um programa social turbinado tende a ter impacto eleitoral se o governo não encontrar uma saída para o problema dos preços.