O governo do Estado de São Paulo divulgou nesta quarta-feira, 1º, o calendário da terceira dose contra a Covid-19 para idosos e para a população imunossuprimida. Assim como divulgado anteriormente, a dose de reforço será aplicada a partir da próxima segunda-feira, 6.
A primeira fase de aplicação contemplará pessoas com mais de 60 anos e imunossuprimidos com mais de 18 anos, um público estimado de 1 milhão de paulistas. Irão a tomar a dose de reforço idosos que receberam a segunda dose da vacina contra a Covid-19 a pelo menos seis meses, ou seja, que completaram o esquema vacinal entre fevereiro e março, e imunossuprimidos que receberam a segunda dose ou dose única há pelo menos 28 dias.
A vacinação de adolescentes continuará acontecendo de forma simultânea à terceira dose. Em reunião programa para esta quinta-feira, 2, o Comitê Científico discutirá a inclusão de profissionais da Saúde no grupo que receberá a dose de reforço.
A gestão estadual não especificou qual imunizante será usado para a execução da dose adicional. O Ministério da Saúde recomendou que a terceira dose seja feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca.
O governador de São Paulo, João Doria, no entanto, aproveitou a coletiva de imprensa para fazer um apelo à pasta e pedir a inclusão da CoronaVac na lista de imunizantes a serem utilizados para a dose de reforço. O Instituo Butantan, inclusive, irá vacinar cerca de 5 mil idosos com 60 anos ou mais com a terceira dose da CoronaVac na cidade de Serrana.
A aplicação em massa da terceira dose do imunizante é necessária para garantir o acompanhamento do estudo de vacinação conduzido pelo Butantan no município.
Estado de São Paulo alcança marca de 50% da população adulta com segunda dose
O Estado de São Paulo ultrapassou a marca de 51 milhões de doses aplicadas, sendo 33,8 milhões de primeiras doses e 16 milhões de segundas. Assim, 99,12 % dos paulistanos com mais de 18 anos receberam pelo menos uma dose e 50% dessa população completou o esquema vacinal.
Nesta quarta, a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva no Estado está em 35,10% e de 35,93% na Grande São Paulo. São 3.145 pessoas internadas em leitos de UTI e 3.052 em leitos de enfermaria. “Nós temos hoje a menor taxa de internações em UTI ao longo da história”, comemorou o secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn.
Em comparação com a semana epidemiológica anterior, a quantidade de casos caiu 8,4%, o número de internações registrou baixa de 11,9% e o número de óbitos, 20,7%.