O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 5 de junho de 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo. A data visa chamar a atenção da sociedade para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu como tema do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2025 a urgência de acabar com o plástico descartável, que representa cerca de dois terços de toda a produção global.
De acordo com a ONU, a sociedade produz cerca de 460 milhões de toneladas por ano, e esse número pode triplicar até 2060 se nenhuma mudança for adotada. Os efeitos desse excesso já são visíveis, como a poluição plástica marinha, que aumentou dez vezes desde 1980 e afeta ao menos 267 espécies animais, segundo a própria ONU.
“O compromisso com o planeta exige escolha consciente para construir um futuro mais limpo e regenerativo”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
A Oceana, ONG internacional que defende a preservação dos mares, divulgou que o Brasil está entre os maiores poluidores plásticos do planeta, com 1,3 milhão de toneladas do material no oceano. Estima-se que um copo plástico leve até 400 anos para se decompor. Ou seja, um objeto utilizado por segundos pode permanecer no meio ambiente por séculos, afetando ecossistemas, oceanos e até a saúde humana.
Segundo dados da FAO e da Ocean Conservancy, cerca de 640 mil toneladas de equipamentos de pesca (como redes, boias e anzóis) são perdidos ou abandonados nos oceanos todos os anos. Esse tipo de resíduo, conhecido como “pesca fantasma”, representa cerca de 10% do lixo plástico marinho mundial e pode levar até 600 anos para se decompor, fragmentando-se em microplásticos e contaminando cadeias alimentares.
“As embalagens de plástico convencionais são responsáveis por grande parte dos resíduos sólidos, especialmente nas áreas urbanas e praias, onde as garrafas de água são consumidas em massa. As empresas desse mercado precisam adotar estratégias mais alinhadas com a preservação ambiental para contribuir para o fortalecimento desta data”, conclui Vininha F. Carvalho.