Rebelião
O Itamaraty tem feito gestões junto aos países vizinhos para barrar um movimento liderado pelo Chile e pela Argentina para que o secretário-geral da OEA, o uruguaio Luis Almagro, antecipe o fim de seu mandato, que se encerra apenas em 2025. Dessa vez, Lula está contra seus aliados, os presidentes da Argentina Alberto Fernández e do Chile, Gabriel Boric e um dos motivos é Joe Biden, contrário à ruptura na OEA, ainda que Almagro tenha sido reconduzido ao cargo, em 2020, com apoio de Donald Trump. Os EUA têm o maior número de votos na OEA, nada é aprovado sem seu aval. Almagro é investigado pelo próprio órgão, acusado de promover a um alto cargo uma funcionária com quem teria tido um romance. Ciúmes
Jair Bolsonaro, nessa sua volta, continuará batendo na tecla segundo a qual Michelle, sua mulher não será candidata à Presidência. Ao mesmo tempo, Valdemar Costa Neto, dono do PL, vai espalhando que seria o melhor nome para substituir o marido, caso seja declarado impedido. Bolsonaro não fala sobre o assunto com Valdemar e fica sempre incomodado quando alguém lembra do relacionamento que o presidente do PL teria tido com Michelle, há anos.
Bochecha
Lula tem outro nome guardado no bolso para o lugar de Ricardo Lewandowski do STF: é o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal da Justiça. Negro, teve decisões no TSE, durante a campanha, que encantaram o atual presidente. Na rede, viralizou vídeo de Lula afagando a bochecha de Benedito na posse do atual presidente do TSE, após cochicho que o agradou. À propósito: Janja é o grande cabo eleitoral de Cristiano Zanin.
Documento suspenso
O Ministério da Justiça suspendeu o processo de produção da nova Carteira de Identidade Nacional, incluindo testes que vinham sendo feitos em vários estados. A decisão foi motivada por diversas falhas na tecnologia empregada para a confecção do documento. O sistema está abrigado no ministério, responsável por concentrar o cadastro de identificação de todas as unidades federativas. Há informações sobre eventual favorecimento de determinadas empresas, ainda no governo Bolsonaro. No início do mês, o governo decidiu adiar o prazo para implantação do documento, engavetando estudos da época do ex-presidente.