Madalena e Bigode ‘trabalham’ em um estabelecimento de Araçatuba (SP). Proprietário do comércio diz que animais mudaram o ambiente para melhor.
Imagina ser contratado para um trabalho no qual você só precisa comer, brincar, receber carinho e dormir? Pois é, essa é a vida da Madalena e do Bigode, os gatos “funcionários” de um petshop de Araçatuba, no interior de São Paulo.
Com direito a crachás de identificação, os felinos fazem o maior “sucesso” entre os clientes do estabelecimento. O Bigode é o “gerente”, e a Madalena, a “secretária”.
Segundo o proprietário do petshop, Fernando Santos Felipe, os animais foram adotados após serem resgatados por uma Organização Não Governamental (ONG).
“Nós fomos em uma feira de adoção, sem intenção nenhuma, mas deu vontade de adotar na hora que vimos o Bigode. Ele era de um casal de idosos. Os dois morreram bem naquela época do ápice da pandemia. O Bigode não tinha onde ficar”, contou.
Ainda conforme Fernando, Madalena foi adotada cerca de um ano e meio depois, para fazer companhia para o Bigode.
“Nós adotamos para deixar na loja porque ficamos com receio dos nossos cachorros estranharem em casa. A ideia do crachá surgiu de brincadeira. Pensamos em um dia: ‘nossa, que vida boa que eles têm. Só comem, dormem e não têm boleto para pagar’. Então minha esposa resolveu fazer os crachás”, disse.
Atração
Com o passar do tempo, os gatos se tornaram a “atração” do estabelecimento. Pessoas que não eram clientes passaram a ser só por causa dos felinos. Também têm quem frequente o petshop para fazer carinho nos animais ou tirar foto.
“Os clientes sempre deixam sachês. Durante o dia, eles dormem, acordam, e os clientes vão e fazem carinho, brincam. Já à noite, eles ficam acordados e sobem na ração. O pessoal que passa na rua para e vê um gato sentado, vendo o movimento, com um crachá. Todos acham engraçado e tiram foto. No outro dia, vem e traz o filho para fazer carinho, e por aí vai”, afirmou o comerciante.
Trabalhando ou não, Madalena e Bigode garantem movimento para a loja, além de transformarem o ambiente de trabalho para melhor.
“É uma forma de interação, porque, hoje, o petshop é mais sentimento, conversa, dia a dia. É diferente de outro segmento. Tem gente que vem aqui porque gosta do gato, ou porque o filho quer vir aqui ver”, contou o proprietário.
Fonte: g1