O ex-zagueiro Miranda anunciou nesta quarta-feira (11) sua aposentadoria do futebol. O ex-jogador defendeu o São Paulo na última temporada, mas não teve seu contrato renovado e, dois meses depois, decidiu encerrar sua carreira no esporte.
O veterano de 38 anos já vinha apresentando sinais de desgate físico por conta de sua idade, em 2022. Ele atuou em 36 jogos no ano passado, mas não era mais titular absoluto da equipe de Rogério Ceni e chegou sofrer com seguidas lesões musculares.
Miranda divulgou um vídeo de despedida em suas redes sociais e, nele, o ex-atleta refletiu sobre sua carreira e apareceu vestindo a camisa de todos os times em que defendeu nos últimos 18 anos. Além disso, mandou recado especial ao torcedor são-paulino, clube o qual possui maior identificação.
“Estou aqui para dizer que chegou o momento de dizer adeus. Se o futebol fosse uma pessoa, depois de tudo o que eu vivi, eu diria que foi emocionante. O que a gente viveu foi uma coisa inexplicável. Mas chegou o momento de ser João Miranda. Eu, como seguidor do futebol, vou continuar sendo um apaixonado. Mas agora como torcedor”, declarou.
“Quero agradecer à todos aqueles que torceram por mim. Aos são-paulinos só queria dizer: ‘muito obrigado’. Foram muitas emoções que a gente viveu e compartilhou junto. No meu retorno ao clube, consegui cumprir minha promessa e fazer o São Paulo campeão novamente. Isso é algo muito satisfatório para mim”, disse.
Nascido em Paranavaí, Miranda jogou por seis clubes ao longo de sua carreira: Coritiba, Sochaux, da França, Atlético de Madrid, da Espanha, Inter de Milão, da Itália, Jiangsu Suning, da China, e, claro, o São Paulo. Sua passagem mais vitoriosa foi pelo Tricolor, onde conquistou o tricampeonato brasileiro, em 2006, 2007 e 2008, e o Paulistão, em 2021.
O ex-defensor também vestiu as cores da Seleção Brasileira entre 2007 e 2021, com 58 partidas disputadas e três gols marcados. Ele conquistou dois títulos pelo Brasil (Copa das Confederações de 2009 e a Copa América de 2019) e fez parte do elenco que disputou a Copa do Mundo da Rússia, em 2018.
“Não mudaria nem uma vírgula (da carreira), pois tudo o que conquistei foi de maneira digna, honrosa. Hoje estou com a cabeça tranquila, posso deitar no travesseiro e saber que aquele super-herói ficou para a história”, finalizou.
Créditos: Superesportes
Imagem: Esportes R7