Um vigilante de 36 anos confessou a autoria do duplo assassinato, que resultou na morte dos irmãos Marcos Santiago Rodrigues, de 35 anos, e Roberto Santiago Rodrigues, de 39 anos, no domingo (13), na Avenida Hugo Betarello, no Jardim Centenário.
Identificado por agentes do setor de homicídios da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Franca, o vigilante sustentou a tese de legítima defesa para explicar o motivo dos assassinatos.
Em entrevista ao repórter Alexandre Silva, na Rádio Fato no Ato, o investigador Paulo Rodrigues disse que logo que conseguiram identificar o suspeito, que trabalhava na região onde ocorreu o crime, o delegado Márcio Murari solicitou à Justiça um mandado de busca e apreensão na casa do vigilante. “Deparamos com o suspeito na casa dele. De imediato ele confessou a prática delitiva, bem como tivemos êxito em apreender a arma utilizada no crime e a moto que ele utilizou para ir ao local dos fatos e realizar os disparos”, observou.
Segundo Rodrigues, o vigilante alegou que os dois irmãos estariam praticando um roubo na mesma área onde foram abatidos, e que, após ser acionado por moradores, o vigilante tentou impedir a ação delituosa dos irmãos Rodrigues, ocasião em que um dos irmãos partiu pra cima dele com um facão e o agrediu provocando cortes em uma de suas mãos, além de dar golpes na moto. Ato contínuo, o vigilante sacou da arma e efetuou os disparos contra Marcos e Roberto, este último teria ido até o seu carro, um Gol, para pegar uma faca, e também acabou alvejado.
O investigador relatou ainda que os irmãos mortos já tinham passagens policiais e até ficaram presos em Franca. Já o vigilante tem porte e registro da arma de fogo utilizada no crime. Ele teria efetuado de 10 a 12 tiros contra os dois irmãos. Após prestar depoimento na DIG, o suspeito foi liberado para responder ao processo em liberdade.