O total de saques feitos por meio do Pix no Brasil atingiu seu recorde em junho. Segundo balanço divulgado nesta terça (12) pelo Banco Central, mais de R$ 31 milhões foram sacados pelo Pix Saque ou Pix Troco.
As opções são uma alternativa ao saque no caixa eletrônico. Basta a pessoa ir a um comércio, como supermercados, e transferir via Pix o valor que deseja retirar em espécie do local.
No Pix Saque, o montante é retirado sem precisar realizar uma compra. Já no Pix Troco, o cliente recebe em dinheiro a diferença entre o valor do produto e o transferido pelo Pix.
Foram 226.116 saques pelo Pix em junho, quase 40 mil a mais do que em maio, mês com 30 mil saques a mais do que no anterior.
O valor sacado também segue subindo. Em dezembro, um mês após o lançamento da ferramenta no país, foram sacados menos de R$ 439 mil em 3.881 operações.
Apesar da escalada mês a mês, as modalidades de saque são pequenas dentro do universo do sistema de pagamento instantâneo.
Lançado em novembro de 2020, o Pix tem mais de 130 milhões de usuários. Somados, eles já movimentaram cerca de R$ 17 trilhões pela plataforma. Só no mês passado foram R$ 773 bilhões.
A percepção sobre a segurança do Pix, porém, ainda não é unânime. De acordo com pesquisa Datafolha com 1.806 pessoas em 61 municípios de São Paulo, 30% acham a forma de pagamento nada segura, enquanto 47% a consideram um pouco segura. O motivo é a explosão de crimes envolvendo o Pix.
FOLHAPRESS