O Dia do Trabalho é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1º de maio em quase todos os países do mundo, sendo feriado em muitos deles.
Segundo definição do dicionário Oxford Languages, trabalhador é todo aquele que trabalha, que desenvolve algum tipo de trabalho, que demonstra dedicação na realização de alguma coisa.
Mas e os animais não humanos? Se enquadram nessa definição?
Com toda certeza muitos animais também são trabalhadores e merecem assim como os humanos, a mesma homenagem celebrada no dia 1º de maio.
Os animais de serviço são animais que foram treinados para executar tarefas que ajudam pessoas com deficiência ou que prestam apoio em operações militares, atuando em resgates ou na prevenção e combate de crimes contra a sociedade. Podem ser referidos também como animais se assistência, animais de auxílio ou animais ajudantes, dependendo do país e da função que exercem.
Os cães são os animais de serviço mais comuns, ajudando as pessoas de muitas maneiras diferentes, mas além deles os equinos também realizam trabalhos importantes, principalmente em relação às pessoas que necessitam apoio como terapias, por exemplo.
Existem dois tipos de animais de trabalho: o primeiro é um cão de assistência médica, que pertence a uma classificação do animal de assistência chamado cães de serviço.
O segundo é qualquer tipo de animal de terapia, cachorro ou não, comumente referido como um animal de apoio emocional.
Um animal de serviço é treinado para executar uma tarefa específica, adestrado para aderir a um conjunto rigoroso de diretrizes e tarefas.
Tradicionalmente, os animais de serviço têm o papel de ajudar as pessoas com deficiências físicas ou mentais graves que impedem a função diária normal.
Treinados para acompanhar deficientes visuais e atuar como os olhos de seu tutor, os cães-guia são os mais conhecidos nessa categoria, assim como os que trabalham com bombeiros em salvamentos e com a polícia como farejadores. Mas as funções que os animais podem exercer auxiliando os humanos são muito mais variadas. Vejam alguns exemplos:
Cães de alerta para diabéticos
- Por meio do faro, esses cães são treinados para detectar mudanças no nível de açúcar no sangue. Eles conseguem sentir a mudança quando a pessoa está com hipo ou hiperglicemia e alertam seus tutores antes que a mudança se torne perigosa. Os cães também são treinados para acionar alarmes, caso os tutores precisem de auxílio médico.
Cães de serviço de mobilidade
- Auxiliam tetra e paraplégicos ou pessoas com outro tipo de dificuldade de locomoção. Eles podem trabalhar buscando objetos, pegando coisas que caem no chão, como controles remotos e telefones, apertando botões, como os de elevadores, e abrindo portas.
Cães ouvintes
- Auxiliam deficientes auditivos e trabalham alertando o acompanhante sobre determinados avisos sonoros, como campainhas, alarmes de incêndio, emergência e relógios, toque de telefone, sons de forno ou micro-ondas e até mesmo bebês ou crianças chorando. Eles tocam o tutor e o guiam até a fonte do barulho. As raças mais comuns são labrador, golden, cocker spaniel e minipoodles. Alguns vira-latas de abrigo de pequeno a médio porte também podem ser treinados.
Cães de alerta e de resposta para convulsão
- São alvos de controvérsia, pois alguns médicos afirmam não haver evidências suficientes para garantir que os cães podem prever convulsões, mas alguns deles conseguem sinalizar aos tutores quando eles estão prestes a ter uma convulsão. Os cães de resposta são os que auxiliam o tutor quando ele está tendo uma convulsão. Eles latem para pedir ajuda, acionam alarmes e conseguem levar o tutor a um local seguro ou mesmo trazer remédios ou um telefone para o tutor ao fim da crise.
Cães terapeutas e de serviço psiquiátrico
- Os cães terapeutas trabalham em asilos e hospitais e ajudam pessoas com dificuldades de socialização e de aprendizado. Eles ficam com os terapeutas ou instituições com as quais trabalham. Os cães de serviço psiquiátrico costumam ficar com pessoas que sofrem com depressão, ansiedade e crises de pânico e estresse pós-traumático. Trazem sensação de segurança, podem entrar em casa antes do humano e ligar as luzes, por exemplo.
Cães de alerta de alergia
- São treinados para farejar cheiros específicos, como glúten ou amendoim, e alertar o acompanhante a não consumir o alimento. São muito usados com crianças, dando mais autonomia a elas e mais segurança aos pais.
Cães de serviço militar
- São os que trabalham com os bombeiros em salvamentos ou nas forças policiais, como farejadores de drogas.
Uma observação importante que deve ser registrada é que animais que estão em serviço não deve ter sua atenção desviada, portanto por mais que seja difícil não interagir com eles, essas animais não devem ser tocados, chamados, acariciados, quando estiverem no exercício de suas funções. Geralmente eles estarão usando coletes e guias que identificam sua função. Portanto, devem ser respeitadas suas condições.
Como ter um cão de serviço?
Segundo informações de entidades que trabalham com o treinamento de animais de serviço, é necessário fazer um cadastro na instituição que treina o tipo de cão de que a família ou pessoa precisa e aguardar a disponibilidade que normalmente respeita uma fila de espera e o processo de adaptação do perfil do cachorro.
Nesse dia 1º de maio, nossa homenagem a todos os trabalhadores, incluindo os animais não humanos que realizam muitas funções em prol da sociedade.
PROCURA-SE: Nina desapareceu no Bairro Jardim Primavera, Franca/SP, nesse domingo, 01/05. Qualquer informação entrar em contato pelo telefone 16- 99109-0452 (Jaqueline).