Foram cem dias de viagem, partida do outro lado do mundo, uma pandemia e uma guerra pelo caminho. Investimento de R$ 2,8 milhões. Após mais de três meses de espera, chegou a Franca nesta sexta-feira, 29, a máquina de hemodinâmica que vai possibilitar mais qualidade no diagnóstico e melhor tratamento aos pacientes da região que são atendidos no Hospital do Coração de Franca.
A máquina foi importada do Japão e comprada com recursos no valor de R$ 2,8 milhões que a deputada estadual Delegada Graciela enviou para a Santa Casa. É a maior emenda individual destinada pela deputada no mandato. “Hoje, é um dia muita alegria e de sentimento de dever cumprido. As pessoas que têm alguém na família que sofre com doença cardíaca vão entender a dimensão desta conquista”, disse a deputada Delegada Graciela.
Foram necessários dois caminhões e um guindaste para descarregar as 12 caixas com as peças da máquina. A carga tem um peso bruto de cerca de cinco toneladas. É a segunda máquina do tipo no País e a primeira no Estado de São Paulo.
A hemodinâmica vai possibilitar mais qualidade no diagnóstico e melhor tratamento aos pacientes, fazendo com que eles se recuperem com maior rapidez. “A hemodinâmica vai atender 24 horas por dia, sete dias por semana, principalmente, os casos de urgência, como aqueles pacientes agudos com infarto que correm risco de sofrer complicações mais graves”, disse o médico cardiologista, Ulisses Marquez Gianecchini, diretor-clínico do Hospital do Coração.
O Hospital do Coração de Franca é referência para cirurgias cardíacas e atende a pacientes de toda a região, inclusive, de cidades mineiras. A previsão é de que este equipamento possa atender mil e duzentas pessoas por ano. “A hemodinâmica chega em um momento crucial. É uma conquista importante para a nossa região, pois trata-se de um equipamento top de linha e que irá melhorar a qualidade do atendimento prestado. Vai nos permitir salvar vidas e tratar cada vez melhor os pacientes. O nosso muito obrigado à deputada Graciela, que é uma parceira de primeira linha da Santa Casa e está sempre nos ajudando”, finalizou Ulisses Gianecchini.
Agora, só depende de a Santa Casa montar a estrutura adequada para a máquina entrar em operação.