A Prefeitura de Franca destinará R$ 3 milhões para revitalizar o antigo prédio da Mogiana, no bairro da Estação. O anúncio foi feito pelo prefeito Alexandre Ferreira, durante reunião com comerciantes daquela região da cidade e políticos, na própria Prefeitura, nesta segunda-feira, 28.
Além da Mogiana, a Prefeitura pretende revitalizar a praça Sabino Loureiro, com recursos em torno de R$ 239,8 mil, bem como as praças Dom Pedro II, e 9 de Julho, ambas no Centro. Para tanto serão destinados aproximadamente R$ 600 mil.
“É um projeto antigo que não deu pra fazer na outra vez que fui prefeito. Essa revitalização será importante para a Estação. É uma reivindicação antiga dos comerciantes da região. Serão boxes comerciais nos moldes de mercadão. Serão cerca de 20 espaços construídos, com um bulevar dotado de um ponto de café na parte central do prédio”, ressaltou Ferreira.
O projeto prevê ainda áreas para atividades culturais e de lazer, com a instalação de um palco, e a criação de boxes comerciais.
Na presença do vice-prefeito Éverton de Paula, dos vereadores Lurdinha Granzotte (PSL), Ilton Ferreira (PL), diretores da Acif, dos secretários Lucimara Prado, de Desenvolvimento, e Nicola Rossano, de Infraestrutura, além de comerciantes da Estação, o prefeito disse ainda que o processo licitatório deverá transcorrer em 60 dias e que as obras deverão ter início ainda em 2022.
“Ele tem de ir devagar com o andor”, alerta Gilson Pelizaro
Ao tomar conhecimento do montante do investimento anunciado pelo prefeito para revitalizar o antigo prédio da Mogiana, o vereador Gilson Pelizaro afirmou, em entrevista ao repórter Alexandre Silva, da rádio e portal FNT, que é favorável a uma destinação do prédio no bairro da Estação, mas, que é preciso que a população seja ouvida antes de se iniciar qualquer obra.
“Não pode ser feito um projeto, simplesmente, da cabeça do prefeito, do Executivo. O estatuto das cidades, por lei federal, obriga a que qualquer tipo de alteração e destinação de prédio público, tenha audiências públicas para discutir o assunto. E mais, por se tratar de um prédio tombado, que faz parte do patrimônio histórico da cidade, ele não pode ser reformado sem autorização do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). São várias questões que precisam ser detalhadas, cumpridas e a gente espera que o prefeito não passe por cima da lei. Ele tem de ir devagar com o andor”, alerta Pelizaro.