Venezuela na conversa
O presidente Jair Bolsonaro em sua visita à Rússia vai tentar não entrar numa conversa sobre a Venezuela. Aposta num encontro com grandes empresários para dar um tom mais econômico à viagem que fará entre 14 e 17 deste mês. Contudo, há outro assunto que será inevitável no encontro Bolsonaro-Putin: o regime de Nicolás Maduro na Venezuela. As autoridades brasileiras estimam que China, Rússia e Irã tem sido fundamentais para o regime de Maduro: a primeira com financiamento, a segunda com equipamentos militares e a terceira com apoio técnico na exploração do petróleo. Bolsonaro poderá falar sobre o crime organizado lá e o tráfico internacional, evitando democracia.
Bem cotados
As aposentadorias de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber respectivamente em maio e outubro de 2023, são temas que Bolsonaro já incluiu em sua campanha. Certo de que vencerá, já vai avisando que os indicados serão “conservadores”. E já tem alguns nomes bem cotados em sua lista: o desembargador William Douglas, o PGR Augusto Aras e – surpresa – Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos (é aquela que, jovem, viu e conversou com Jesus numa goiabeira).
Ameaça
Rejeição e conversas de grandes partidos para federações têm impedido o governador de São Paulo João Doria de fazer alianças para disputar à Presidência. Nas pesquisas, ele está estagnado, em quinto lugar depois de Sérgio Moro e Ciro Gomes. Aliados de Doria apostam no crescimento de seu nome. Mas, segundo conversas de bastidores, se o govenador paulista não conseguir capitalizar em cima da vacinação, tucanos veem chances do partido desistir de lançá-lo.
Devedores
Os partidos políticos devem R$ 84 milhões aos cofres públicos. São multas aplicadas pela Justiça Eleitoral, pagamentos atrasados para Previdência e para o FGTS. O PT tem a maior dívida: R$ 23,6 milhões. O segundo colocado é o DEM, com R$ 6,5 milhões. O orçamento de 2022 prevê R$ 4,9 bilhões para as campanhas eleitorais e os débitos não impedem partidos de continuarem recebendo recursos dos fundos partidário e eleitoral.
Argentinos
O instituto de pesquisas argentino Solmoirago perguntou a 2.050 argentinos, entre os dias 24 e 29 de janeiro, quem eles preferem que vença as eleições no Brasil. Jair Bolsonaro apareceu em primeiro lugar com 33,5% das respostas. Lula ficou em segundo, com 28,4%. Os analistas dizem que há uma associação entre petistas e kirchneristas, rejeitados por muitos argentinos.