Impossível
O texto da reforma tributária diz que os novos impostos não onerariam os itens. Seria aplicado apenas para desestimular o consumo e uso. É praticamente impossível que essa intenção seja cumprida. Até Paulo Guedes sonhava que o Imposto Seletivo poderia ser uma contribuição para o equilíbrio das contas nacionais. Analistas acham que o novo imposto não deveria ignorar o mercado e achar uma regra de não engessamento dos percentuais de cada tributo na Constituição. Há muitos bilhões em jogo e lobbies gigantesco em ação. Olho vivo.
Cigarros de cannabis
Ainda o “imposto do pecado”: a BAT Brasil, que integra a British American Tobacco, já está em campo. O cigarro eletrônico poderia ganhar um imposto menor do que os atuais, concentrados em nicotina. A companhia já estaria pronta para entrar imediatamente nos cigarros de cannabis, uma tendência mundial considerada inevitável dentro da BAT. Diversos países já liberaram os “cigarrinhos” e já se pode imaginar o tamanho da alíquota e a contribuição tributária que essa medida traria. Já se sabe que as cargas tributárias que poderão incidir nesses “produtos pecaminosos”: Cachaça (81,9%), cerveja (42,7%), chope (62,2%), cigarro (83,3%), espumante (59,5%), vinho nacional (44,7%), vinho importado (59,7%) e armas de fogo/ revolver (71,6%).
Qual é o patrimônio
O BNDES comandado por Aloizio Mercadante assinou com o ministro José Mucio (Defesa) um acordo: pela primeira vez, o banco usará sua expertise para fazer um detalhado levantamento de todo o patrimônio das Forças Armadas. São quilômetros de fazendas, praias, prédios públicos e terrenos em áreas privilegiadas. O objetivo é avaliar o potencial financeiro das instituições e converter parte disso em recursos para os projetos militares.