Curva de alta
Enquanto os órgãos reguladores brasileiros não regulam, o mercado de criptomoedas segue em efervescência. O Bitcoin tem batido recordes e a curva é de alta. A liberação de ETFs (Exchange-trated fund) de Bitcoins vai colocar para dentro do mercado uma enxurrada de “capital limpo” de grandes investidores globais, com aval do SEC (é agência independente responsável por proteger o mercado de capitais americano). Os fundos superam o volume de US$ 10 bilhões puxados pelo BlackRock. Esses recursos estão se misturando com o estoque de moedas na blockchain e servirão como alvejante.
“Bolepix”
Alguns boletos de cobrança, como de energia e água, começaram a chegar as residências dos clientes com um QR Code ao lado do código de barras, abrindo a possibilidade para pagamento via Pix, meio de pagamentos que foi incorporado em transações entre pessoas físicas. A modalidade, que recebeu diversos apelidos – “bolix”, “bolepix”, “bolecode” – vem crescendo gradativamente, embora ainda represente uma fatia pequena no total de cobranças. Sua adoção esbarra em algumas limitações, como a relevância do dinheiro físico no pagamento dos boletos.
Retrato
O Brasil tem 1.896 cursos de Direito funcionando. A OAB recomenda apenas 192 deles. Ou seja: 10% das graduações jurídicas do país são, de fato, recomendadas pela entidade de classe. Essa multiplicação também tem sido observada na Medicina, nos últimos anos. O país tem 389 cursos de Medicina, que garante o segundo lugar no mundo, atrás apenas da Índia que, entretanto, possui uma população superior a 1,2 bilhão de pessoas (o Brasil tem população de 215 milhões de pessoas). Em 2025, o país terá 635.706 diplomados em Medicina para essa população, ou seja 3 médicos para cada grupo de mil habitantes, o que representa, segundo analistas do setor, sérios problemas de formação, o que também acontece no Direito.