Super devassa
O TCU, presidido por Bruno Dantas desde 2014 e os nove ministros da Corte deverão se dedicar a cinco anos (quatro da gestão de Bolsonaro e mais um do terceiro governo de Lula), a uma verdadeira devassa nos bancos públicos e empresas da União. O objetivo é identificar ilegalidades contra a Lei das Estatais e a corrupção na cúpula dos órgãos no período assinalado. De largada, o TCU quer revirar os bancos públicos nos próximos 180 dias. Depois, estatais como Petrobras, Codevasf, Correios e outras.
Desfiliação
A ministra Cármen Lúcia, que assumirá a presidência do TSE em junho, quer criar um grupo de trabalho na Corte para acelerar pareceres sobre parlamentares que pedem desfiliação de um partido para se inscrever imediatamente em outra legenda. O TSE levou um ano e sete meses para permitir que Tabata Amaral saísse do PDT e entrasse no PSB. Sem o aval da Corte, o político corre o risco de perder o mandato.
Novo mercado
O estádio pode ter nome de medicamentos, a casa de show pode ter um acréscimo com o nome de uma petroleira ou de um plano de saúde. Os chamados naming rights (é quando uma empresa paga pelo direito de usar sua marca num teatro ou estádio) estão em ascensão no Brasil. É um mercado que já movimenta R$ 200 milhões por ano, com contratos que podem chegar a duas décadas e custar R$ 1 bilhão no período. O mais recente é o estádio do Morumbi, que virou MorumBIS, chocolate da Mondelez.