Usando reservas
Paulo Guedes continua namorando o uso de parte das reservas cambiais para abater a dívida bruta. A medida não é simples. O gasto das reservas para a redução da dívida carece de fundamentação mais rigorosa. No começo da semana, as reservas cambiais do Brasil correspondiam a US$ 368 bilhões.
Super siglas
Duas semanas depois do Congresso derrubar o veto presidencial e manter a possibilidade dos partidos se organizarem em federações, algumas grandes legendas anunciam negociações que podem dar origem a super siglas: PP, PL e Republicanos assim como o Avante e o Solidariedade. Também há negociações envolvendo Cidadania, Rede e PV e, na esquerda, PCdoB com PSB. DEM e PSL deverá ser a maior agremiação da Câmara, assim que for oficializada pelo TSE.
Educação sexual
Ainda dados sobre violência sexual na adolescência: quanto a busca pelo autor da violência, 32% são pai, padrasto, irmão ou outro parente; 26,1% namorados e 17,7% amigos. Questionados sobre a educação sexual na escola, a maioria se lembra de já ter recebido orientação sobre DST (82,1%), prevenção de gravidez (75,5%) e aquisição gratuita de preservativos (67,6%). O grupo que mais se lembra de já ter ouvido essas falas é dos maiores (16% a 17%).
Pandemia
Segundo dados da plataforma Worldometer, a média de casos diários caiu para 13 mil; o número de casos ativos, pessoas atualmente doentes e que podem transmitir o vírus, despencou para 268,1 mil (o menor em 19 meses); e as mortes registradas em cartório caíram a 100 por dia. É a menor média diária desde abril de 2020.
Procedente
Em processo do STF, Dias Toffoli vai decidir se anula o acordo de colaboração da Odebrecht com o Ministério Público Estadual contra o ex-prefeito Gilberto Kassab, do PSD. Uma decisão favorável a Kassab pode abrir um precedente para outras defesas processadas pela Promotoria paulista recorram para invalidar as ações movidas com base na delação da Odebrecht.
Inflação
Com taxa acumulada em doze meses de 10,25%, a inflação acendeu a luz vermelha do governo. Em setembro, o IPCA registrou alta de 1,16%, a maior taxa para o mês desde 1994 e analistas contam que, além da energia elétrica e dos combustíveis, há pressões disseminadas. O governo teme o imposto da carestia na popularidade do presidente Bolsonaro que tenta se reeleger em 2022. Integrantes do governo atribuíram a escalada dos preços no cenário global como culpado.