Apoio de Alckmin
O PSB já decidiu que não vai formar ao lado de Lula no apoio do PT à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo. O que até dá liberdade ao vice Geraldo Alckmin, integrante do PSB, de gostar de Tabata Amaral (mesmo partido) para disputar a maior cadeira do Edifício Matarazzo, também chamado de Palácio do Anhangabaú. Mais: Alckmin nunca escondeu que gostava de Tabata. Ele é uma figura forte na política de São Paulo (quatro vezes governador) e seu apoio tem relevância na disputa eleitoral paulista (João Doria que o diga).
Não é novidade
Analistas de boa memória estão lembrando que, em 2020, quase seis meses depois de sair da cadeia da Polícia Federal de Curitiba, Lula disse que o “beija-mão” e “o favor” fazem parte da cultura política brasileira e que distribuir cargo para governar é uma prática de qualquer democracia. Ou seja: não é de hoje que o “toma lá, dá cá” ou o “é dando que se recebe” de São Francisco e Robertão Cardoso Alves são justificados pela governabilidade. Desta vez, depois do acordo com o PP e Republicanos, Lula admite que “esses partido também podem governar” em troca de 100 votos na Câmara Federal.
O que eles faziam
Dentro de dias, entra em vigor plano rigoroso do ministro Flávio Dino (Justiça): a Polícia Rodoviária Federal vigiará as estradas; a Aeronáutica, os aeroportos; a Marinha, os portos; o Exército, as fronteiras; e a Polícia Federal fará inteligência para asfixiar as finanças do crime. Os mais irônicos perguntam que, se não era isso, qual seria o papel dessas instituições todas. Dino confessa: que não estavam cumprindo suas funções, por insuficiência ou comodismo.