Negócio de cerveja
O bilionário Bill Gates comprou uma participação minoritária na gigante holandesa de bebidas Heineken. Investiu 848,2 milhões de euros (R$ 4,6 bilhões) para adquirir 3,76% dos papéis da companhia. A Heineken é a segunda maior cervejaria do mundo, atrás apenas da AB InBev, que tem entre seus acionistas os também bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. As ações eram da Femsa, mexicana que está vendendo sua participação na companhia.
Novos rumos
A cúpula da Globo admite que sua grade de programação é hoje, propositalmente, ocupada em grande parte por profissionais negros em todos os departamentos. A emissora aposta que um país com cerca de 215 milhões de pessoas e 56% de sua população negra deve dar maior espaço a seu volume majoritário de etnia. E igualmente se abrir para evangélicos (historicamente, a família Marinho só admitia catolicismo) e com cuidado ao LGBT (o Brasil é conservador). E esses novos rumos estão sendo implantados – e com muita naturalidade.
Questão de honra
O ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) determinou que a PF entre na investigação sobre o assassinato de Marielle Franco (vai completar cinco anos). Elucidar o crime é “uma questão de honra” para o novo governo que já deu à sua irmã Anielle Franco o cargo de ministra da Igualdade Racial. Uma lei de 2002 permite a participação da PF em casos de repercussão internacional, sem chances de resistências do STJ, do MP estadual e do governo de Cláudio Castro. No comando, estará o delegado Leandro Alamada, catedrático no caso Marielle.
Mais dívidas
Levantamento feito por empresas especializadas em reestruturação de companhias endividadas revela que, devido à fraude das Americanas e seu rombo fiscal de R$ 20 bilhões, a demanda por renegociação tem aumentado nas últimas semanas. O cenário caminha para uma crise de crédito generalizada, envolvendo especialmente redes varejistas. Entre este ano e o início de 2024 grupos de diversos setores deverão renegociar ao menos R$ 260 bilhões em dívidas. O número pode chegar a R$ 700 bilhões em operações que precisam ser equacionadas por gestoras que compram ativos quando se pega um grupo em dificuldade maior.