Destituído
O edital publicado por sindicatos patronais marcando para o próximo dia 21 de dezembro uma Assembleia Geral na Fiesp para questionar o comportamento do presidente Josué Gomes da Silva, pode ferir o estatuto da entidade, segundo os advogados dele. Os sindicatos refutam a possibilidade: o edital anterior avisava o presidente e ele não se manifestou. As apostas são de que, se ele não aparecer, poderá ser destituído. Há quem diga que Josué está de férias, só voltando em janeiro. Outros acham que ele está se acertando com Lula: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ou até a presidência da Petrobras.
Tribunais regionais
Depois do TRF-6, em Minas Gerais, implantado no ano passado, já há avançadas conversas dentro da Corte para a criação do TRF-7, que ficaria sediado em Curitiba e além do Paraná, sua jurisdição englobaria Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Hoje, os dois primeiros estão debaixo do guarda-chuva do TRF-6. Já Mato Grosso do Sul compõe o TRF-3, ao lado de São Paulo. No futuro, também Pará, Amazonas e Maranhão poderiam passar a formar um Tribunal Regional próprio.
Quase metade
Estudo da PwC e Instituto Acende Brasil revela que, de cada R$ 100 que o consumidor brasileiro paga em sua conta de luz, R$ 46 são usados para bancar 11 encargos do setor elétrico e oito tributos federais, estaduais e municipais. O desembolso da energia custará mais nos próximos anos devido a uma série de decisões políticas que foram empurradas sobre o setor pelo Congresso. Na prática, o cenário mostra que quase metade das contas não remuneram agentes do setor, mas é usada para outros fins, sem relação com o setor elétrico muitas vezes.
Denúncia
Depois da eleição, a fila do Auxílio Brasil, que está voltando a ser Bolsa Família, está ressurgindo e já teria 128 mil famílias. Integrantes do grupo de transição do governo já reúnem informações de que muita gente que não trabalha e não precisa do dinheiro (especialmente mulheres que teriam marido empregado) está recebendo o auxílio – até para pagar diarista, o que já aconteceu em períodos anteriores. Hoje, a prioridade é conseguir pagar os R$ 600; no novo governo, será instalado rigoroso controle.