Inconstitucional
A deputada Clarissa Garotinho (União), candidata ao Senado pelo Rio, trouxe de volta à propaganda eleitoral a proposta de castração química de abusadores sexuais. Criminalistas consideram a iniciativa inconstitucional por “se tratar de pena degradante, de caráter perpétuo e violar o princípio de reinserção social”. O discurso de Clarissa se aproxima de uma das principais bandeiras de Jair Bolsonaro quando ainda era deputado.
Poderoso
A jornalista Ruth de Aquino, numa coluna dedicada a Anitta, descreveu que as nádegas da cantora “parecem ter luz própria”. E emendou: “É uma linda e articulada, com voz política”. E mais adiante: “O bumbum de Anitta é político, com voto declarado e lives sobre fascismo e nazismo ou sobre os três Poderes da República”. No final, decreta: “Seu bumbum tem ética, sem orçamento secreto”. Aí a palavra de Anitta: “Rebolar é um lugar de poder. Pego todo mundo. Adoro dar. Mas nunca dei para conseguir algo em troca”.
Quanto?
A empresa de João Santana, marqueteiro de Ciro Gomes, receberá R$ 3,5 milhões do PDT nas eleições deste ano. Cerca de 85% serão destinados à campanha do candidato à Presidência. O outro beneficiário é Roberto Cláudio, candidato ao governo do Ceará. Santana, o “Feira” nas planilhas da Odebrecht, foi responsável pelas campanhas de Lula e Dilma. No ano passado, ganhava R$ 250 mil mensais do PDT; depois subiu para R$ 350 mil.
Puxar o tapete
A candidata ao Planalto Simone Tebet (MDB) disse que alguns filiados do seu partido quiseram derrubar sua candidatura, quando perguntada sobre “suposto” apoio ao ex-presidente Lula. “Tentaram puxar o meu tapete há pouco tempo, judicializaram minha candidatura. Só que o MDB é muito maior que meia dúzia de seus caciques. O meu partido é o de Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Mário Covas”. Há quem garanta que a meia dúzia de caciques são ligados a Renan Calheiros.