Lado a lado
O clima de tensão reinante no primeiro debate entre os presidenciáveis teve um capítulo especial duas horas antes de seu início, quando Ciro Gomes foi avisado que seu lugar fora trocado de posição. Originalmente, estava acertado que Lula e Bolsonaro ficariam lado a lado. Só que o pessoal do Gabinete de Segurança Institucional chegou mais cedo ainda e pediu que a posição de Jair Bolsonaro fosse trocada. O presidente não confirmou se ele pedira a troca, mas quando chegou, disse que não iria “cumprimentar um ladrão”, sem mencionar o nome de Lula.
De fora
O relacionamento entre sindicatos patronais e a nova presidência da Fiesp está piorando. Líderes de entidades de diversos setores estão dizendo que não têm sido consultados pela Fiesp, agora comandada por Josué Gomes, na hora da divulgação de manifestos – seja no que apoiou a democracia, semanas atrás, seja no que defendeu a liberdade de expressão, nesses dias. Os mesmos líderes afirmam que não existe diálogo entre as decisões tomadas de forma institucional pela Fiesp e a base. Um dos representantes setoriais afirmou que só se encontrou uma única vez com Josué.
Universal ataca
Um texto publicado no site da Igreja Universal de Edir Macedo e também no jornal semanal da entidade faz críticas ao ex-presidente Lula, fazendo menção a uma entrevista concedida pelo petista há menos de quinze dias. Em declaração à Rádio Super, de Minas Gerais, Lula respondeu ao ser questionado sobre a baixa intenção de votos entre evangélicos, onde respondeu que “não é candidato de uma facção religiosa”. O candidato já andou se desculpando, argumentando que foi mal interpretado.
Na defesa
O candidato Rodrigo Garcia (PSDB), diante de sua queda na pesquisa do Ipec, acha que foi provocada por fatores especiais: Bolsonaro aparece na TV abraçando e apoiando Tarcísio; não está achando que o partido está se esforçando a seu favor; e tem conhecimento que Geraldo Alckmin tem conquistado muitos prefeitos do interior de São Paulo (a maioria, velhos aliados) a favor de Fernando Haddad.