Abortos
Enquanto candidatos escapam de falar abertamente por providências no aborto (temem perder eleitoras), o número de procedimentos total, previsto ou não pela legislação, preocupa. Um estudo publicado em 2020 e realizado por pesquisadores da Universidade de Piauí, identificou entre 2000 e 2015, um total de 3,5 milhões de mulheres internadas por complicações por aborto no país, a maioria na região Nordeste. Muitas vezes esses abortos são realizados de forma insegura, com medicamentos de pouca eficácia ou pouca orientação profissional, além dos riscos legais.
Benificiário
Rodrigo Garcia, maior prejudicado por sua candidatura e maior beneficiário da desistência de João Doria, poderá explorar os benefícios de uma região com maior volume de recursos públicos (R$ 27 bilhões apenas em 2022) da história sem partilhar o ônus da rejeição daquele que o colocou no cargo. Não é uma traição estilo Doria ao padrinho Geraldo Alckmin. Garcia, ao contrário do antecessor, não agiu ostensivamente.
Custo Brasil
Hoje, importadores de bens de consumo do país enfrentam uma via crucis que a indústria brasileira atravessa em função da paralisação da área de comércio internacional. Quem consulta a Secretaria de Comércio Exterior sobre uma licença de importação que, em média, não demoraria mais do que três dias (depois do tempo da consulta pública de 30 dias já cumprido) é informado que em se tratando de produto sujeito a licenciamento não é automático é de 60 dias – e poderá aumentar.
Mudanças
Ainda sobre as mudanças da Globo: a partir de 4 de julho quando Patrícia Poeta e Manoel Soares assumirem o comando do Encontro, o horário passará a ser invertido com o Mais Você comandado por Ana Maria Braga, ou seja, entrará logo depois do Bom Dia Brasil. O É de Casa com os novos apresentadores Talitha Morete (única que permanece), Maria Beltrão, Thiago Oliveira e Rita Batista estreará dia 9 de julho. Mais: outra mudança importante é o horário da primeira edição dos telejornais locais que será padronizado, com início às 11h45 em todo o Brasil, ou seja, um dos programas Encontro ou Mais Você, perderá 15 minutos.
SUS pago
No seu Projeto de Nação, O Brasil em 2035, no qual se projeta o domínio do bolsonarismo até essa data, os institutos Villas Boas, Sagres e Federalista, que reúnem grupos de militares, prevê que a classe média deve pagar mensalidades nas universidades públicas e pelo atendimento do SUS. A cobrança deve começar em 2025. Além disso, a partir de 2025, o poder público passa a cobrar indenizações pelos serviços prestados, exclusivamente de pessoas cuja renda familiar fosse maior do que três salários-mínimos. Traduzindo: os militares pretendem acabar com a Saúde gratuita num eventual segundo mandato de Jair Bolsonaro.