Pode perder
A nova pesquisa da Quaest mostra que Fernando Haddad ainda pode perder. No segundo turno, o lulista aparece com 38% dos votos, seguido de perto por Márcio França (32%). E há outros 29% divididos entre indecisos, brancos e nulos, muitos dos quais, provavelmente antipetistas. Contra Tarcísio de Freitas, a margem de Haddad é maior (45% a 33%), assim como contra Rodrigo Garcia (44% e 21%).
“Água na fervura”
Alexandre de Moraes, futuro presidente do TSE, seria um dos intermediários de conversa entre o STF e a cúpula militar, segundo analistas bem-informados. Ele não acredita na possibilidade dos militares embarcarem numa aventura golpista caso Bolsonaro perca as eleições. Além dele, outros ministros também entraram em contato com oficiais graduados “para colocar água na fervura”.
Para comparar
Analistas fazem as comparações: lucro da Petrobras nos primeiros 90 dias do ano, de mais de R$ 44,5 bilhões, fica ainda mais chocante quando se verifica que a empresa extrai dos brasileiros um lucro diário de mais de meio bilhão de reais. Com esse lucro poderia se comprar 5.000 “carros populares” VW Gol, construir quase 8.000 casas populares ou para dar o Auxílio Brasil de R$ 400 a 1 milhão e 250 mil brasileiros, todo santo dia.
Favorita
Depois de uma série de resistências internas, a executiva nacional do PSDB decidiu manter o entendimento de que a chapa da terceira via será definida com base em pesquisas quantitativas e qualitativas, o que deve ser desvantajoso para João Doria, devido à sua alta rejeição. Esses levantamentos serão apresentados na próxima quarta-feira (18), mas a escolha do candidato deve ser adiada. Simone Tebet tem baixa rejeição e dialoga com o público feminino, o mais indeciso. Aécio Neves acha que todos já sabem que o resultado será favorável à senadora.
Segundo round
O pagamento da indenização de R$ 90 milhões aos índios Waimiri Atroari, de Roraima, está longe de representar a retomada as obras da linha de transmissão de Tucurui. Agora, tem o segundo round: o governo terá de renegociar com o consórcio Transnorte Energia, liberado pela Alupar, o valor do empreendimento. A empresa exige o reequilíbrio financeiro do contrato de concessão e o reconhecimento de mais de R$ 900 milhões que já teriam sido investidos no problema.