Duas opções
De um lado, o ex-juiz Sérgio Moro tem revelado aos mais chegados que está disposto a sair candidato nas eleições por outro cargo que não seja a Presidência; do outro lado, tem confidenciado que volta para os Estados Unidos, se não for candidato – e mesmo que seja a deputado federal, cargo também disputado por sua mulher Rosângela Moro, por São Paulo.
Em Nova York
Luiza Trajano aproveitou sua estada em Nova York, onde estava para receber o prêmio Personalidade do Ano, da Câmara de Comércio Brasil-EUA, para inaugurar o núcleo do grupo Mulheres do Brasil naquela cidade. Em 2019, última edição, o Museu de História Natural se recusou a abrigar o evento da Câmara de Comércio porque o premiado era Jair Bolsonaro. Antes dele, foram homenageados Sérgio Moro (2018) e João Doria (2017).
Novo prazo
A senadora Simone Tebet (MDB) acha que a escolha de uma chapa única da terceira via entre vários partidos que estão se reunindo não acontecerá no próximo dia 18, antes das convenções partidárias, entre julho e agosto. E acha que, lá na frente, cada um vai iniciar sua caminhada para, no período de convenção, o grupo voltar a se reunir. Embora enfrente resistência de caciques do Nordeste (apoiam Lula), Tebet tem o aval da maior parte dos diretórios do MDB.
Crime eleitoral
Aliados de Lula estão preocupados com trechos de discurso do petista em Sumaré, no interior paulista. No fim do discurso, Lula defendeu o voto no PT nas eleições. “O que vai acontecer nesse país é que nós vamos ser agressivos e votar no 13 no dia 2 de outubro”. Se a fala for interpretada como pedido explicito de voto, o discurso pode ser enquadrado como crime eleitoral – e é o que acham os assessores de Jair Bolsonaro. A legislação só permite pedidos de votos no período oficial da campanha, que começa em 16 de agosto.
Campo de guerra
A PF vai reforçar a segurança dos candidatos ao Planalto. Nas últimas semanas, a militância bolsonarista hostilizou dois adversários de Bolsonaro. Ciro Gomes foi perseguido numa feira em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e enfrentou vaias e xingamentos. Na mesma semana, Lula teve seu carro cercado num condomínio residencial, em Campinas. Um segurança tinha uma metralhadora para proteger a comitiva. Ex-presidentes têm direito a escolta de militares do GSI.