Na noite de domingo, 14, ao final do show da Dupla Mato Grosso e Mathias, em comemoração ao aniversário de Pedregulho-SP, inúmeras pessoas entre idosos, crianças, e uma pessoa com deficiência, aguardavam a oportunidade de tirar uma foto com a dupla, denunciaram a atitude praticada pelo vereador Carlim do Eli, que junto com sua esposa, furou a fila.
Segundo o vereador, os fatos não foram bem assim. Ele alega que já havia combinado com a administração sua ida ao camarim, e que ao chegar no portão, um tumulto grande de pessoas e nenhuma fila organizando esse pessoal, o que poderia ter dado a impressão errada sobre ele.
Sobre a afirmação de que estaria embriagado, Carlim questionou: “Quanto a bebida quem participa de uma festa e não bebe?”.
Segundo relatos de fontes que presenciaram os fatos:
“após o término do show da dupla, muitas pessoas já se encontravam aguardando a oportunidade para tirar fotos com a Dupla Mato Grosso e Mathias, inclusive, a primeira pessoa da fila era uma senhora com seu neto que é PcD (Pessoa com Deficiência). Em determinado momento, surgiu o vereador e sua esposa, ele completamente alcoolizado e alterado, furou a fila onde as pessoas aguardavam para serem chamadas para tirar fotografia com os cantores. Alguns questionaram o vereador e esposa, falando que ele deveria aguardar no final da fila igual a qualquer cidadão, porém, de forma agressiva e ameaçadora disse que era o vereador mais votado da cidade e que tinha o direito de ser atendido na frente de todos.” Disse a fonte do FNT que prefere não ter seu nome em destaque.
Um discussão mais acalorada se iniciou, e insultos com palavras e gestos reprováveis ganhou força e por pouco não chegaram as vias de fato.
Ao questionar o denunciante sobre as providencias que achava cabível de serem tomadas, o mesmo foi objetivo e contundente:
“A conduta do vereador viola o regimento interno da Câmara Municipal de Pedregulho, sendo passível de cassação por falta de decoro na vida pública e por ato de improbidade por violação aos princípios da administração pública, dentre eles: impessoalidade, modalidade, dever de lealdade as instituições, legalidade. A gravidade dos fatos, certamente deverá ser objeto de apuração pelas autoridades competentes, inclusive é de responsabilidade do poder legislativo instaurar procedimento para apuração dos fatos, que foram presenciados por populares, organizadores e servidores públicos que se encontravam no local.”
O vereador Carlim foi procurado pela reportagem do Portal FNT, e a ele foi dado a oportunidade de se pronunciar sobre o caso e apresentar sua versão.
Confira abaixo o texto encaminhado à nossa redação pelo vereador.
“Sou hoje um homem público, vereador, mas antes disso sempre fui amigo de todos. Tanto é que ontem após o show fui para o camarote tirar uma foto, que minha esposa pediu ao prefeito um dia antes, ela queria fazer uma surpresa p mim. Chegando no portão fui surpreendido com a falta de organização que nem fila tinha. O povo tudo tumultuados uma falta de respeito com a população, passei pelo povo tentando chegar no portão de entrada, fui abordado por um indivíduo super alcoolizado falando um monte p mim tentando provocar mais tumulto até a própria esposa dele, tendo tampar a boca da pessoa. E por coincidência é meio parente da organizadora. Não nego que me tirou do sério eu e minha esposa. Uma família que estava na frente quis comprar a briga fazer mais tumulto, mais msm assim pedimos desculpa p família entramos p dentro do portão, quem encontramos escorado no muro?? O próprio que começou a confusão e a “suposta” organizadora querendo ainda bater boca.”